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Ex-assistente de palco que acusa Otávio Mesquita, vai processar também o SBT
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Ex-assistente de palco que acusa Otávio Mesquita, vai processar também o SBT

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04/04/2025 22h37
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©Reprodução/ Instagram
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A comediante Juliana Oliveira está se preparando para acionar judicialmente o SBT, após ter acusado o apresentador Otávio Mesquita de estupro, denúncia que ele nega com veemência. Segundo seu advogado, Hédio Silva Jr., a emissora teria falhado ao não garantir a proteção da integridade física e moral da artista, que relatou o ocorrido à área de compliance do canal ainda em setembro do ano passado, mas não obteve retorno. “Ela reclamou, buscou ajuda, buscou apoio, mas não obteve”, afirmou o advogado ao Estadão. A equipe jurídica da artista agora reúne provas para entrar com uma nova ação, desta vez contra a emissora.

O caso remonta a um episódio de 2016 no programa The Noite, quando Juliana auxiliava Otávio Mesquita nos bastidores. Segundo ela, durante o processo de remoção de equipamentos de segurança usados por ele em cena, houve um contato físico inapropriado. O momento foi gravado, e no vídeo é possível ver Mesquita simulando movimentos sexuais enquanto segura a comediante pelas pernas. Hédio Silva afirma que, embora Juliana inicialmente tenha pensado se tratar de assédio, foi orientada a enquadrar o episódio como estupro, com base nas alterações trazidas pela Lei 12.015/2009. “Ela própria ficou perplexa”, contou.

O Ministério Público de São Paulo determinou que a polícia investigue o caso, após uma representação criminal ser protocolada na Justiça de Osasco. A defesa de Mesquita, no entanto, contesta a gravidade da acusação. Seu advogado, Roberto Campanella, alega que o episódio não se encaixa juridicamente como estupro e reforça que a denúncia veio tarde demais. “Estamos falando agora quase dez anos depois”, argumenta. Ele também afirmou que o apresentador prestará todos os esclarecimentos necessários quando for oficialmente notificado.

Em resposta à denúncia, Mesquita entrou com uma ação civil por danos morais contra a comediante. Segundo Campanella, qualquer valor recebido com a indenização será destinado a uma ONG que apoia vítimas de violência. “Consideramos um abuso da manifestação. Se alguém aguardou quase dez anos para fazer uma acusação dessas, deveria ao menos ter procurado a parte antes de recorrer à mídia”, disse o advogado. Hédio Silva reagiu com indignação: “Esse script é tão antigo quanto supremacista: o estratagema de tentar transformar vítimas em algozes!”.

O caso repercutiu fortemente nas redes sociais, onde Juliana passou a ser alvo de comentários ofensivos. “O tempo de funcionamento da Justiça não é o mesmo da internet”, disse Silva, criticando o julgamento público precipitado. 

 

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