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Youtuber grava vídeo em viatura da PM, manuseia arma e provoca 'caos' na corporação
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Youtuber grava vídeo em viatura da PM, manuseia arma e provoca 'caos' na corporação

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26/06/2024 01h00
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©Foto: Reprodução/YouTube
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Um youtuber norte-americano provocou uma verdadeira confusão nos bastidores da Polícia Militar de São Paulo. Gen Kimura, que mantém um canal no YouTube com mais de 382 mil inscritos, acompanhou agentes em uma operação em favelas da Zona Norte da capital.

Acontece que o resultado disso tudo compartilhado há três semanas e já assistido por mais de 1,2 milhão de pessoas não teria sido autorizado pela alta cúpula da corporação, de acordo com informações do g1 nesta terça-feira, 25.

A produção foi feita em abril, mais precisamente no dia 21, um domingo, e contou com a participação de pelo menos dois policiais que a todo momento mostraram o rosto para o canal do influenciador digital e protagonizaram cenas que supostamente fogem da conduta policial em período de trabalho. 

No vídeo publicado por Gen na plataforma de vídeos do Google, ele surge dentro da viatura usando colete da corporação e chega a manusear uma arma de uso exclusivo da Polícia Militar, o que é proibido. Durante o trajeto, um dos agentes afirma que as mortes de criminosos costumam ser comemoradas.

"Quando matamos um bandido, nós celebramos com charutos e cerveja. [Com o batalhão?] Não, só o pelotão. Como dissemos antes, o pelotão é como uma família", diz um deles em determinado trecho da operação para o canal de Kimura.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) nega as declarações do PM e diz que a prática "não condiz com [a conduta] adotada pelas forças de segurança do Estado". Ainda diz que vai apurar o comportamento dos policiais envolvidos no caso e acrescenta que o Comando da PM não foi informado da gravação do youtuber, apesar da autorização da Polícia Militar.

De acordo com a publicação, um dos agentes foi afastado preventivamente das suas funções na PM e deve cumprir serviços administrativos até que uma sindicância seja concluída. Outros policiais envolvidos devem ser investigados.  

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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