Advocacia-Geral da União acionará Enel por dano moral coletivo após apagão em São Paulo

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Em setembro, cerca de 2,3 milhões de consumidores da região metropolitana de São Paulo foram afetados por um apagão que gerou sérios transtornos e prejuízos. Para buscar reparação à população, o advogado-geral da União, ministro Jorge Messias, anunciou a preparação de uma ação judicial que responsabiliza a Enel pelos danos causados.
O objetivo é buscar indenização para a população de São Paulo pelos prejuízos decorrentes do apagão da capital paulista em setembro e outubro. O ministro Jorge Messias, advogado-geral da União, afirmou que a Enel terá que arcar com as consequências dos danos sofridos pela população.
Messias revelou que está finalizando uma ação por dano moral coletivo, com o intuito de garantir a indenização para a população afetada. Ele solicitou informações ao Ministério de Minas e Energia, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor para embasar a ação judicial. O ministro destacou a recorrência de interrupções no fornecimento de energia na região metropolitana de São Paulo, citando episódios anteriores em que milhões de consumidores foram afetados.
Além disso, Messias ressaltou a gravidade da situação da Enel e a importância do caso para o governo federal. Ele criticou a atuação da empresa privada como concessionária de um serviço público essencial regulado pela Aneel. O ministro afirmou que o governo tem cobrado a agência reguladora para fiscalizar devidamente a Enel e garantir a eficiência no setor elétrico brasileiro.


