Após dias frios, onda de calor atinge 19 capitais brasileiras
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Uma nova onda de calor está prevista para atingir 19 capitais do Brasil nos próximos dias, com temperaturas que podem superar os 30°C. De acordo com a agência de meteorologia Climatempo, essa onda de calor deve persistir até o dia 22 de agosto e pode estabelecer novos recordes de temperatura para o mês em diversas regiões do país.
Em São Paulo, a previsão é que as temperaturas na capital cheguem a 32ºC tanto no sábado, 17, quanto no domingo, 18. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) alerta que esses dias ensolarados serão acompanhados de uma grande amplitude térmica e baixos índices de umidade, o que aumenta o risco de queimadas e incêndios, além de intensificar a concentração de poluentes nos centros urbanos.
Além de São Paulo, outras capitais também serão afetadas pela onda de calor. No Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte, as temperaturas serão altas e não há previsão de chuva. No Rio de Janeiro, os termômetros podem chegar a 32ºC no sábado e 33ºC no domingo, respectivamente. Já Vitória terá máxima de 28ºC durante todo o fim de semana, enquanto Belo Horizonte terá temperatura máxima de 30ºC até domingo.
Algumas cidades têm expectativa de registrar temperaturas em níveis recordes. Cuiabá, que possui máxima histórica de 41°C para o mês de agosto, registrada em 15 de agosto, pode alcançar 42ºC já na terça-feira, 20. Goiânia, que teve sua máxima histórica de 36,8°C em 19 de março, pode chegar a 37ºC no domingo. Campo Grande também terá uma temperatura elevada, chegando a 37ºC no domingo, superando seu recorde anterior de 36,2°C registrado em 19 de março. Em Teresina, espera-se que os termômetros marquem 38ºC na quarta-feira, 21, superando o recorde anterior de 37,4°C registrado em 5 de fevereiro.
Além das altas temperaturas, é importante ressaltar que a qualidade do ar também será motivo de preocupação nos próximos dias. Com a umidade relativa do ar abaixo dos 20% em diversas regiões, a população deve estar atenta aos problemas respiratórios causados pelo ar seco, além do aumento do risco de incêndios florestais.