Atirador do Maine comprava armas legalmente mesmo apresentando problemas de saúde mental
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A polícia do estado americano do Maine divulgou no sábado (28) que o homem responsável pelo tiroteio que resultou na morte de 18 pessoas em um boliche e em um bar, sofria de problemas de saúde mental. Surpreendentemente, o atirador conseguiu adquirir as armas de forma legal, uma vez que nunca foi obrigado a se submeter a tratamento psiquiátrico.
As autoridades ainda estão investigando os motivos que levaram o atirador a perpetrar o massacre na cidade de Lewiston na quarta-feira passada, que também deixou 13 pessoas feridas. Sauschuck revelou que, de acordo com relatórios, o atirador sofria de paranoia e ouvia vozes. "Claramente há um componente de saúde mental nisso", afirmou o comissário.
O corpo do atirador, um reservista do Exército de 40 anos, foi encontrado na noite de sexta-feira dentro de um caminhão com reboque próximo ao centro de reciclagem onde ele trabalhava, de acordo com o comissário de Segurança Pública do Maine, Mike Sauschuck. Sauschuck informou durante uma coletiva de imprensa que o atirador se suicidou com uma arma de fogo perto de um rio em Lisbon.
Durante a investigação, os agentes encontraram uma carta de suicídio que o atirador deixou para um ente querido. A carta continha informações como a senha do seu celular e detalhes sobre sua conta bancária. O comissário ainda acrescentou que o tom da carta remetia a um adeus definitivo.
Além do corpo do atirador, foram encontradas três armas no local, incluindo um fuzil semiautomático. Todas as armas foram adquiridas de forma legal, pois não havia registros de que o atirador tivesse sido internado em uma instituição psiquiátrica. Apesar dos problemas de saúde mental do atirador, que pareciam ser evidentes, e de uma suposta avaliação psiquiátrica recente, Sauschuck enfatizou que a verificação de antecedentes não indicaria qualquer proibição para a aquisição de armas por parte do atirador.