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Áudio de delator revela deputado do RS reclamando de parcelamento de propina
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Áudio de delator revela deputado do RS reclamando de parcelamento de propina

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22/10/2024 16h33
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O deputado federal pelo Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Busato (União-RS), está sob suspeita de ter recebido propina em contratos na área de saúde quando era prefeito da cidade de Canoas (RS) entre os anos de 2017 e 2020. De acordo com informações divulgadas pelo site UOL, o nome de Busato foi citado em uma delação feita por Cássio Souto dos Santos, líder de uma organização social que prestava serviços de saúde à prefeitura canoense.

Segundo a publicação, o delator entregou aos investigadores uma série de áudios que revelam conversas em que Busato reclama das condições de pagamento da parte que lhe seria destinada no esquema ilegal. O ex-prefeito expressa seu descontentamento com atrasos nos pagamentos e propõe acordos para regularizar a situação, fixando datas e valores. “Bom, então, se estamos aumentando R$ 4 milhões, R$ 5 milhões, acho que tem condições de o GAMP pegar uma parte e acertar conosco”, diz Busato. Além disso, dirigindo-se ao delator, o ex-prefeito reclama do prazo para pagamento das parcelas: "Propôs pagar em trinta parcelas, em trinta meses. Trinta meses não tem como, Cássio”.

Os áudios datam de 2018, quando o Ministério Público do Rio Grande do Sul identificou superfaturamento nos contratos de saúde do município com o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva (GAMP), organização gerida por Cássio Souto dos Santos. Após a constatação de irregularidades, três pessoas ligadas à organização foram presas, incluindo o delator que posteriormente fechou um acordo de delação premiada.

O MP estimou um prejuízo total de 22,8 milhões de reais referente ao esquema. O GAMP recebia mais de 10 milhões de reais mensalmente para administrar os contratos de saúde da prefeitura de Canoas. Busato, no entanto, nega ter cometido qualquer irregularidade, alegando desconhecimento do assunto e afirmando que os áudios divulgados não são verídicos.

 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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