Brasil tem menor taxa de desemprego em 10 anos
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O total de brasileiros em busca de emprego atingiu o menor patamar desde o primeiro trimestre de 2014, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os meses de março e maio, cerca de 7,78 milhões de pessoas estavam desempregadas e buscando uma ocupação. No mesmo período do ano passado, esse número era de 8,95 milhões de desocupados.
Os resultados positivos se mantiveram ao longo do primeiro trimestre deste ano, com uma taxa de desemprego de 7,9%, a mais baixa desde 2014. Esse recuo no desemprego também se refletiu nos estados do país, com 21 deles e o Distrito Federal registrando os menores índices de desocupação em meses recentes, chegando a 7,5% em março.
A população ocupada continua crescendo, impulsionada pelo aumento tanto de empregos formais quanto informais. Esse aumento pode ser observado em diversas atividades econômicas, que estão registrando um incremento significativo em seus contingentes. Atualmente, o número de pessoas ocupadas no país atingiu o valor recorde de 101,3 milhões, um aumento de 3% em relação ao ano passado, o que representa mais 2,9 milhões de trabalhadores no mercado de trabalho.
No mesmo período, também foi registrado um recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, que atingiu a marca de 38,3 milhões, assim como nos trabalhadores sem carteira assinada, com 13,7 milhões de pessoas nessa condição. O total de empregados no setor privado também alcançou o maior valor da série histórica, com 52,0 milhões.
Em relação aos rendimentos, o salário médio real dos trabalhadores brasileiros em maio foi de R$ 3.181. Apesar de não apresentar uma variação significativa em comparação com abril, esse valor representa um aumento de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o rendimento médio era de R$ 3.013.
Esses resultados mostram um panorama positivo para o mercado de trabalho brasileiro, com uma queda no desemprego e um aumento na população ocupada. No entanto, é importante observar os desafios que ainda existem, como a qualidade dos empregos, a informalidade e a busca por uma recuperação sólida e duradoura da economia do país.