Caso Madeleine McCann: suspeito confessa sequestro e abuso

Um dos suspeitos envolvidos no desaparecimento de Madeleine McCann, Christian Brueckner, de 47 anos, teria confessado o sequestro e abuso sexual contra criança a um companheiro de cela em 2020. Segundo informações divulgadas pelo portal Daily Mail, Brueckner pediu favores a Laurentiu Codin, indagando sobre crimes contra crianças. Durante depoimento no Tribunal Regional de Braunschweig, na Alemanha, Codin afirmou que Brueckner solicitou que ateasse fogo ao local onde vivia e questionou sobre a possibilidade de retirar DNA de ossos enterrados.

Preso e investigado por outros crimes, a polícia alemã considera Brueckner como o principal suspeito do sequestro e morte de Madeleine. As alegações foram feitas durante o julgamento de Brueckner, onde Codin fez declarações que coincidem com os eventos da noite em que Madeleine desapareceu. O ex-colega de cela relatou que Brueckner contou sobre o roubo cometido em Portugal, mencionando a presença de pessoas ricas na região onde se encontrava.

De acordo com o testemunho de Codin, Brueckner teria informado que, ao invadir um local em Portugal, não encontrou dinheiro, mas sim uma criança, a qual levou consigo. Brueckner narrou que, ao perceber a chegada da polícia, fugiu levando a criança no carro. Codin também detalhou como Brueckner usava uma van para molestar meninas em Hanover, na Alemanha, sem mencionar ter as matado. Ainda segundo Codin, Brueckner comentava sobre os crimes incessantemente, devido à sua crença de que Codin era um pedófilo.

Brueckner está cumprindo uma pena de sete anos de prisão pelo estupro de uma aposentada americana em Portugal, em 2005. Ele está sendo julgado por crimes sexuais cometidos entre 2000 e 2017, no Algarve, no tribunal distrital de Braunschweig. A investigação continua em andamento, buscando esclarecer o destino de Madeleine McCann e responsabilizar os envolvidos no caso.