Ciclone e frente fria colocam o Brasil em alerta para temporais e ventos fortes nesta semana
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A formação de um ciclone extratropical em conjunto com a atuação de uma frente fria coloca o Brasil em alerta para temporais, chuvas intensas e ventos fortes no início desta semana. O sistema deve afetar principalmente a Região Sul, mas também provocar mudanças significativas no tempo em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste, com previsão de instabilidade, queda de temperaturas e rajadas de vento.
Segundo o Climatempo, o ciclone deve se formar entre segunda e terça-feira, atingindo forte intensidade e mantendo seus impactos até, pelo menos, quinta-feira. Nas regiões mais afetadas, especialmente no Sul, há previsão de rajadas de vento que podem chegar a 120 km/h, principalmente no litoral e nas áreas mais elevadas das serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, entre os dias 10 e 11.
Na tarde desta segunda-feira, uma área de baixa pressão começou a se intensificar entre o sul do Paraguai, o nordeste da Argentina e o Rio Grande do Sul. A expectativa é de que o sistema se organize durante a madrugada de terça-feira, avançando pelo território gaúcho ao longo do dia e intensificando as instabilidades. O deslocamento do ciclone deve ocorrer em direção ao oceano a partir de quinta-feira, reduzindo gradualmente seus efeitos sobre o território brasileiro.
Embora o núcleo do fenômeno permaneça concentrado no Sul do país, seus reflexos devem ser sentidos em outras regiões. No Sudeste e no Centro-Oeste, a passagem da frente fria associada ao ciclone pode provocar aumento de nebulosidade, pancadas de chuva e ventos moderados a fortes, apesar de o ciclone não avançar diretamente sobre essas áreas.
O alerta meteorológico é válido para toda a Região Sul, onde há elevado risco de temporais, alagamentos e ventania, com atenção especial para a Grande Porto Alegre, que pode registrar episódios mais severos entre a madrugada de terça-feira e o decorrer do dia. Diante do cenário, a população e as autoridades devem acompanhar atentamente as atualizações dos órgãos de meteorologia e seguir as orientações da Defesa Civil.
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