Home
Notícias
Comerciante com registro de CAC é preso por suspeita de vender armas de fogo para facção no Ceará
Notícias

Comerciante com registro de CAC é preso por suspeita de vender armas de fogo para facção no Ceará

publisherLogo
ICARO Media Group TITAN
21/12/2023 21h07
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15951039/original/download_%282%29?1703194935
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Um comerciante e seu comparsa foram presos na última terça-feira (19) em uma operação conjunta do Ministério Público do Ceará (MPCE) e da Polícia Civil do Ceará (PC-CE). A dupla é suspeita de comercializar armas de fogo para uma organização criminosa no estado.

De acordo com as investigações policiais, o comerciante, identificado como Mychell Egídio Torquato Oliveira, possui registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Junto com seu comparsa, Francisco Paulo Henrique do Nascimento Lima, eles detinham um verdadeiro arsenal, composto por pelo menos 19 armas de fogo, avaliadas em mais de R$ 220 mil.

Entre as armas apreendidas estão sete fuzis, além de espingarda, pistolas e revólveres. A prisão temporária da dupla foi efetuada em Caucaia, onde Mychell Egídio reside, e em Fortaleza, onde Paulo Henrique foi detido. Os suspeitos também tiveram seus dois carros e uma motocicleta apreendidos. Entretanto, nenhuma arma foi encontrada com eles.

A operação, comandada pelo promotor de Justiça de Caucaia, Jairo Pequeno Neto, e pelo delegado de Roubos e Furtos (DRF), Eduardo Tomé, cumpriu dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão. As buscas foram realizadas em quatro endereços em Caucaia, ligados a Mychell, e em uma residência em Fortaleza, do comparsa Paulo Henrique.

O promotor Jairo Pequeno Neto ressaltou que o objetivo das investigações é descobrir o paradeiro das armas de fogo e verificar se há envolvimento de outras pessoas no desvio, incluindo agentes públicos e membros de grupos criminosos organizados. Já a Polícia Civil convocou uma coletiva de imprensa para esta quinta-feira (21) para fornecer mais detalhes sobre a operação.

Além das prisões, a Justiça Estadual também determinou a quebra de sigilo telefônico, telemático, de informática e bancário dos suspeitos, bem como o sequestro de um veículo Toyota Hilux, um Toyota Corolla e uma motocicleta Kawasaki Z900, de 900 cilindradas.

Segundo informações apuradas, as investigações tiveram início após Mychell Egídio registrar um Boletim de Ocorrência em novembro de 2022, onde afirmava ter sido vítima de um furto de 16 armas de fogo em sua residência, incluindo fuzis, carabinas, pistolas e revólveres. No entanto, os investigadores perceberam que um dia antes de registrar o BO, o comerciante havia recebido uma notificação do Exército Brasileiro para realizar uma vistoria em seu acervo de armas.

Esse e outros fatos levantaram suspeitas sobre o envolvimento de Mychell com o esquema. Segundo as investigações, o suposto furto de armas era simulado, e as armas eram vendidas por valores mais altos após terem suas numerações raspadas. Os levantamentos policiais também mostraram que os valores pagos pelo comerciante pelas armas não condiziam com seu faturamento no mercado e seu padrão de vida em Caucaia.

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também