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CPFs falsos e esquema com empresas chinesas: entenda acusações contra a advogada de Deolane
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CPFs falsos e esquema com empresas chinesas: entenda acusações contra a advogada de Deolane

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17/09/2024 16h30
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A advogada Adélia de Jesus Soares, representante legal de Deolane Bezerra, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por associação criminosa e falsidade ideológica, na última quinta-feira (12). A investigação aponta que a advogada se envolveu em um esquema com empresários chineses, resultando na abertura de empresas de fachada que facilitavam a exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.

De acordo com as informações divulgadas pelo g1, a Polícia Civil aponta que o esquema movimentou uma quantia de R$ 2,5 bilhões em apenas 14 dias, utilizando mais de 500 CPFs falsos. Diante dessa descoberta, o caso foi transferido para a Justiça Federal, que ficará responsável pelas investigações.

No entanto, é importante ressaltar que Deolane Bezerra não é mencionada neste inquérito. A advogada utilizou sua posição como representante legal para abrir uma empresa chamada Playflow em nome de um grupo chinês, facilitando assim a operação de jogos ilegais no Brasil.

A investigação teve início a partir da denúncia de um funcionário de limpeza de uma delegacia do Distrito Federal, que afirmou ter sido vítima de um golpe após transferir R$ 1,8 mil para a Playflow. A partir dessa acusação, a polícia iniciou uma investigação minuciosa sobre o funcionamento do site e o caminho do dinheiro.

Segundo a Polícia Civil, o esquema funcionava da seguinte maneira: os apostadores acessavam o site de apostas associado à Playflow e realizavam pagamentos através do PIX. Após receber o pagamento, a empresa direcionava os valores para um banco que frequentemente não possuía autorização do Banco Central para operar. Em seguida, o grupo transferia esse dinheiro para uma casa de câmbio e, finalmente, para fora do país. Todo o esquema era baseado no uso de CPFs de brasileiros, incluindo pessoas falecidas, crianças e até mesmo indivíduos fictícios.

Documentos revelaram que Adélia de Jesus Soares é apontada como administradora e representante legal da Playflow, de acordo com registros da Junta Comercial de São Paulo. Além disso, foi descoberta uma sociedade da empresa com a Peach Blossom, localizada nas Ilhas Virgens Britânicas.

O delegado Erick Sallum afirmou que foram reunidos diversos documentos de empresas estrangeiras no decorrer da investigação, porém, muitos deles não estavam traduzidos. Vale ressaltar que, para uma empresa estrangeira operar no Brasil, é necessário cumprir uma série de regulamentações, como a tradução do contrato por um tradutor juramentado e o apostilamento. Nesse caso, nada disso foi feito.

Após as investigações, Adélia de Jesus Soares foi intimada pelas autoridades, assim como o grupo de empresários chineses envolvido no esquema. As investigações estão em andamento e novas informações serão divulgadas à medida que avançarem.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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