Empresa de "Rei" e "Rainha da Creatina" é investigada por suspeita de irregularidades
ICARO Media Group TITAN
A Polícia Civil de São Paulo realizou a apreensão de 30 toneladas de creatina pertencentes à empresa Soldiers, cujos proprietários são os influenciadores Yuri Silveira de Abreu e Fabiula de Arruda Freire, popularmente conhecidos como "Rei" e "Rainha da Creatina". A investigação policial busca esclarecer possíveis irregularidades na produção dos suplementos, os quais estão presentes na lista de produtos aprovados pela Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais).
De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, na última quarta-feira (27), o centro de distribuição dos produtos e uma unidade de manipulação e envasamento de creatina foram interditados pela Vigilância Sanitária. O galpão que deveria ser destinado ao depósito de móveis estava sendo usado para estocagem de alimentos, enquanto na unidade de manipulação e envasamento, os responsáveis operavam sem a devida licença sanitária para a fabricação dos suplementos. Ademais, o endereço não constava nos rótulos da marca, o que é uma informação obrigatória de acordo com a legislação vigente.
A receita anual estimada do grupo para o presente ano é de aproximadamente R$ 250 milhões. Além das possíveis irregularidades na produção e comercialização dos suplementos, a Polícia Civil investiga a ocorrência de crimes como falsidade ideológica e crime contra as relações de consumo, o que demonstra a gravidade das suspeitas levantadas durante a operação policial.
A empresa Soldiers, de propriedade dos influenciadores conhecidos como "Rei" e "Rainha da Creatina", está envolta em polêmica após a apreensão de 30 toneladas do suplemento. A investigação em curso busca esclarecer se houve irregularidades na produção dos produtos, que integram a lista de itens aprovados pela Abenutri. A recente interdição do centro de distribuição e da unidade de manipulação e envasamento pela Vigilância Sanitária aponta para possíveis descumprimentos das normas sanitárias e de regulamentação do setor.
A utilização inadequada de um galpão para estocagem dos alimentos, sem possuir a devida licença para tal atividade, além da ausência de licença sanitária na unidade de manipulação e envasamento, revelam possíveis irregularidades no funcionamento da empresa. O faturamento expressivo do grupo contrasta com as questões legais em análise pela Polícia Civil, que também está investigando crimes como falsidade ideológica e contra as relações de consumo.
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