Estudo da NASA prevê destino trágico à Amazônia e ao Centro-Oeste brasileiros
ICARO Media Group TITAN
Um estudo da NASA revela que a Amazônia e o Centro-Oeste estão entre as regiões do Brasil que podem se tornar inabitáveis devido às mudanças climáticas. Além disso, o aumento do nível dos mares coloca em risco cidades costeiras e países inteiros. Essas previsões preocupantes apontam para um futuro caótico em algumas décadas, uma situação perigosa que demanda ação imediata das lideranças políticas.
No entanto, enquanto essas projeções parecem distantes no tempo para algumas autoridades, há uma luta que já pode ser visualizada: a perda progressiva das montanhas e geleiras. Isso é algo palpável e escancarado, tornando-se evidente ano após ano. Um exemplo disso é a estação de esqui Chacaltaya, na Bolívia, que já foi considerada a mais alta do mundo, mas que fechou há mais de 20 anos devido à falta de precipitação.
Na Europa, os esportes de inverno estão cada vez mais dependentes da neve artificial, e o Piemonte já tem um cemitério de pistas de esqui. Globalmente, a Terra pode perder metade de suas geleiras ao longo deste século, sendo que existem mais de 100 mil geleiras espalhadas pelo mundo, concentradas em cerca de 40 países e territórios.
No Peru, a maioria dos chamados glaciares tropicais, mais sensíveis às mudanças climáticas, estão localizados. Diante dessa situação alarmante, o país elegeu uma geleira em particular para uma campanha cujo objetivo era despertar o interesse das pessoas para a gravidade das mudanças climáticas.
A morte de uma geleira não se resume apenas ao fim de um destino turístico; ela pode resultar no colapso de ecossistemas e afetar a segurança de comunidades inteiras, privadas de abastecimento de água. Além disso, o fim do ecoturismo na região pode gerar prejuízos econômicos significativos.
Um exemplo emblemático é o glaciar Pastoruri, um dos mais populares do Peru. Ao longo das últimas décadas, seu volume de gelo se reduziu consideravelmente e, em 2007, a geleira se fragmentou em duas partes. Em 2012, eram três blocos, evidenciando que já não cresce no inverno, apenas diminui cada vez mais.
Com a diminuição do tamanho da geleira, o número de visitantes também diminuiu drasticamente, impactando a economia local. De 100 mil visitantes anuais nos anos 1990, o Pastoruri recebeu apenas 30 mil em 2012. Como consequência, muitos comércios locais foram obrigados a fechar suas portas e vendedores tiveram que buscar emprego nas grandes cidades.
O povo peruano chegou a tentar algumas soluções para retardar o derretimento, como pintar pedras de branco para refletir a luz solar, além de revestir grandes superfícies com serragem. O parque onde está localizado o glaciar chegou a ser temporariamente fechado para evitar que a multidão acelerasse ainda mais o processo de derretimento.
Esses exemplos evidenciam a gravidade das mudanças climáticas e a urgência de medidas para combater seu avanço. A perda das montanhas e geleiras não apenas afeta o turismo, mas também representa uma ameaça aos ecossistemas e às comunidades que dependem desse recurso vital que é a água. É preciso agir agora para que possamos preservar essas preciosas paisagens naturais para as próximas gerações.
Quer ficar informado? Siga nossas redes no Facebook , X ou nossos canais no WhatsApp e Telegram