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Faculdade não reconhece diploma de envolvida no caso dos transplantes
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Faculdade não reconhece diploma de envolvida no caso dos transplantes

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14/10/2024 21h11
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©Fernando Frazão/Agência Brasil
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A Faculdade Unopar divulgou que não reconhece o diploma graduação em biomedicina apresentado como sendo da técnica em patologia clínica Jacqueline Iris Bacellar de Assis, de 36 anos. Jaqueline é investigada por assinar laudos no laboratório PSC Lab Saleme, envolvido na emissão de exames com falsos negativos para HIV no Rio de Janeiro. O documento que atesta a formação da técnica foi apresentado pelo laboratório, que alega tê-lo recebido no momento da contratação de Jacqueline. No entanto, a técnica afirma desconhecer o documento.

Os laudos negativos emitidos no laboratório resultaram na infecção por HIV de seis pacientes submetidos a transplantes no estado do Rio de Janeiro. Em resposta às acusações, a Unopar negou que tenha emitido o certificado de conclusão de curso de graduação para Jacqueline Iris Bacellar de Assis. A defesa da profissional argumentou que ela nunca exerceu a função de biomédica e que não reconhece o diploma mencionado pelo laboratório, já que nunca cursou ou obteve uma graduação em biomedicina. Em entrevista à Folha  a técnica afirmou que o laboratório poderia estar usando utilizando indevidamente seu nome como "laranja" na assinatura dos laudos, pois só quem tinha poder de vincular o nome de um profissional a um determinado exame eram os responsáveis pelo estabelecimento.

O CRF-RJ informou que Jacqueline possui inscrição ativa como técnica de laboratório de nível médio, mas é necessário ter formação acadêmica de nível superior para assinar laudos. O PSC Lab Saleme, onde Jacqueline trabalhou, afirmou que ela teria informado possuir diploma de biomédica e carteira profissional com habilitação em patologia clínica, apontando uma conversa em que a técnica enviou o diploma da Unopar.

A Polícia Civil revelou que o PCS Lab Saleme operava com redução do controle de qualidade visando lucro. O diretor do departamento de Polícia Especializada, André Neves, esclareceu que houve negligência no controle de qualidade, com análise de reagentes que passou de diária para semanal, aumentando a chance de falhas. Entre os presos do laboratório está o médico ginecologista Walter Vieira e o responsável técnico pelos laudos, Ivanilson Fernandes dos Santos. O técnico de laboratório Cleber de Oliveira Santos também encontra-se foragido. O advogado de Jacqueline afirmou que ela se entregará ainda nesta segunda-feira.

 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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