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Gangues atacam área nobre de Porto Príncipe no Haiti e deixam 14 mortos
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Gangues atacam área nobre de Porto Príncipe no Haiti e deixam 14 mortos

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18/03/2024 18h43
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©Getty Images
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Pétion-Ville, uma das áreas mais abastadas da capital do Haiti, foi alvo de ataques por parte das gangues que controlam Porto Príncipe. Na manhã desta segunda-feira, 18, foram encontrados pelo menos 14 corpos, de acordo com informações de um fotógrafo da AFP e de moradores locais. Ainda não se sabe em que circunstâncias essas pessoas foram mortas.

Desde o amanhecer, homens armados têm espalhado terror nos bairros de Laboule e Thomassin, em Pétion-Ville. Vários estabelecimentos foram atacados, incluindo um banco, um posto de gasolina e diversas residências, de acordo com relatos de moradores locais. Entre as casas saqueadas estava a do juiz do Tribunal de Contas haitiano, Pierre Volmar Demesyeux, que conseguiu escapar graças a intervenção policial.

O Haiti enfrenta uma onda de violência desde o início do mês, quando várias gangues se uniram para atacar locais estratégicos de Porto Príncipe. Esses ataques têm sido um desafio ao primeiro-ministro Ariel Henry, no momento exilado em Porto Rico, anunciou sua renúncia há uma semana, pedindo a criação de um conselho presidencial de transição. No entanto, as negociações para formar esse órgão estão atrasadas.

Nesta segunda-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará uma reunião a portas fechadas para discutir a situação no Haiti. A organização internacional está tentando estabelecer uma ponte aérea entre o país e a República Dominicana vizinha para auxiliar em meio à grave crise humanitária.

O país enfrenta uma insegurança constante enquanto aguarda avanços na transição política. Além disso, o envio de policiais pelo Quênia para liderar uma missão internacional de segurança supervisionada pela ONU foi suspenso até que as novas autoridades assumam.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o número de deslocados na área metropolitana de Porto Príncipe aumentou 15% desde o início do ano. Atualmente, 160 mil pessoas não podem retornar às suas casas na capital haitiana.

A situação no Haiti é cada vez mais preocupante, com a população enfrentando fome, desnutrição e dificuldade de receber ajuda humanitária. A diretora da Unicef, Catherine Russell, alertou que o país está passando pela pior situação em décadas, comparando-a a uma cena do filme "Mad Max".

Os Estados Unidos já evacuaram 30 de seus cidadãos que ainda estavam no Haiti em um voo fretado. A situação permanece tensa nas ruas do Haiti enquanto a transição política aguarda avanços.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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