Incêndios florestais em Portugal matam sete pessoas

Portugal está enfrentando uma série de incêndios florestais que já ultrapassam a marca de 40, deixando um rastro de destruição e sete mortes confirmadas até o momento. Os incêndios estão acontecendo desde segunda-feira (16/9) e têm sido uma batalha difícil para os mais de 3.900 bombeiros mobilizados para o combate às chamas.

Segundo relatos dos combatentes, a situação está fora de controle na região de Arouca, no distrito de Aveiro, que é a área mais afetada pelo fogo. Desde segunda-feira, quase 20 mil hectares de vegetação foram devastados nessa região.

Infelizmente, o fogo cobrou um alto preço, resultando na morte de sete pessoas. Entre as vítimas está um brasileiro de 28 anos, funcionário de uma empresa florestal, que perdeu a vida carbonizado na segunda-feira enquanto tentava recuperar algumas ferramentas. Além disso, três bombeiros morreram na terça-feira ao ficarem presos entre as chamas perto de Tabua, na região de Coimbra, no centro do país. Também foram registrados dois casos de ataque cardíaco e um bombeiro voluntário faleceu de forma súbita no domingo, durante uma operação.

A situação tem gerado preocupação não apenas dentro das fronteiras portuguesas, mas também no cenário internacional. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota expressando profundo pesar pelas mortes, feridos e perdas materiais decorrentes dos incêndios florestais em Portugal. O governo brasileiro está acompanhando de perto a situação através dos Consulados-Gerais do Brasil em Portugal e prestado a assistência necessária aos nacionais afetados pelos incêndios.

Diante da gravidade da situação, Portugal solicitou ajuda aos países europeus no combate aos incêndios florestais. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que oito aviões de combate a incêndios serão mobilizados urgentemente para auxiliar no controle das chamas.

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