Investigação policial descarta estupro coletivo em boate na Lapa
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A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o caso de suposto estupro coletivo que teria ocorrido em uma boate na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, não houve comprovação de que o crime tenha acontecido da forma como a universitária uruguaia denunciou.
No entanto, durante as investigações, foi constatado que um jovem, com quem a estudante confirmou ter tido relação consensual no "dark-room" (quarto escuro), foi indiciado por estupro de vulnerável. Isso ocorreu após o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontar que a jovem estava sob o efeito de drogas no momento do ocorrido. A polícia já solicitou a prisão do suspeito.
O inquérito foi finalizado após 11 dias de investigação, tempo em que foram ouvidas testemunhas e analisadas imagens e laudos técnicos. Durante o processo, cinco homens chegaram a ser investigados, porém, as evidências apontaram que apenas um deles teria cometido o crime.
No depoimento à polícia, a jovem relatou ter perdido a consciência durante o suposto abuso e que não sabe se alguma substância foi colocada em sua bebida, uma vez que a festa era "open bar". Um vídeo registrou a estrangeira após sair do "dark-room".
A investigação foi conduzida pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), do Centro, e o caso foi encaminhado ao Ministério Público. Em nota publicada nas redes sociais, a boate Portal Club agradeceu o empenho da Deam e afirmou ter prestado todo o apoio à vítima.
Após a denúncia, a universitária decidiu voltar para casa e divulgou uma carta na qual expressa o desejo de descansar e esquecer tudo o que aconteceu.