Israel ataca Gaza e Líbano deixando mais de 150 mortos, EUA condena ofensiva
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Ataques lançados por Israel na terça-feira resultaram em mais de 150 mortes na Faixa de Gaza e no Líbano. No norte de Gaza, um edifício residencial foi alvo de um bombardeio, resultando na morte de 93 pessoas, incluindo 25 crianças, conforme autoridades locais. Relatos indicam que cerca de 40 indivíduos ainda estão sob os escombros do prédio. O serviço civil de Gaza afirmou que as tropas israelenses circundaram abrigos e causaram destruição na infraestrutura civil da região, resultando em múltiplas vítimas civis em ataques aéreos.
Já no Líbano, ataques aéreos de Israel no Vale do Bekaa provocaram a morte de pelo menos 60 pessoas, em uma das ofensivas mais letais no país desde o início da guerra contra o grupo extremista Hezbollah em setembro. Desde então, o número de mortos decorrentes dos combates entre Israel e Hezbollah elevou-se para 2.710, de acordo com autoridades libanesas. O governo de Israel tem justificado os ataques no Líbano como ações "pontuais e precisas" com o objetivo de enfraquecer e eliminar a liderança do Hezbollah.
O Departamento de Estado dos EUA condenou veementemente o ataque ao norte de Gaza e expressou preocupação com o ocorrido, entrando em contato com autoridades israelenses para obter esclarecimentos sobre a situação. Israel comunicou que estava ciente das informações sobre feridos em Gaza e se comprometeu a investigar os incidentes. Também declararam que quatro soldados israelenses foram mortos em confrontos com o grupo Hamas na região norte de Gaza. Em resposta à escalada de violência, o Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou uma sessão para discutir a ajuda humanitária em Gaza.
Durante os ataques recentes, o Irã, que financia Hamas e Hezbollah, anunciou um aumento significativo em seu orçamento militar para o próximo ano, após trocas de ataques com Israel que elevaram o risco de uma guerra mais abrangente no Oriente Médio. O Irã afirmou ter triplicado seu orçamento de defesa, enquanto o chefe do exército israelense emitiu um aviso ao país, alegando a capacidade de Israel em alcançar seus inimigos. O líder supremo do Irã sinalizou que a resposta à Israel não será imediata.
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