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Governo espanhol envia 5 mil militares a Valência e duplica policiamento por inundações
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02/11/2024 19h09
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©David Ramos/Getty Images
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Madri, 2 nov (EFE).- O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que serão enviados mais 5 mil militares para a área afetada pelas enchentes na província de Valência, no leste do país, onde pelo menos 211 pessoas morreram, e dobrará para 10 mil o número de guardas civis e policiais no local.
Pedro Sánchez adiantou esse reforço durante a declaração institucional, depois que o Comitê de Crise, ativado para monitorar essa tragédia, se reuniu nesta manhã.
“Estamos falando do maior destacamento de tropas das forças de segurança do Estado e das Forças Armadas que já foi feito em nosso país em tempos de paz”, enfatizou o chefe do Executivo, que explicou que até o momento mais de 30 mil pessoas foram resgatadas de casas, estradas e áreas industriais inundadas. 
Para Sánchez, a magnitude desse desastre natural significa que esses números são “insuficientes” porque, como admitiu, “a ajuda está demorando a chegar a muitos lugares e ainda há casas e garagens bloqueadas, municípios inundados e muitas pessoas desamparadas”.
O governante também disse que seu governo aprovará, no Conselho de Ministros da próxima terça-feira, a declaração de uma área gravemente afetada, para uma emergência de proteção civil, para os locais mais atingidos pela tempestade: áreas da Comunidade Valenciana, Castela-Mancha, Andaluzia, Catalunha e Aragão, todas no leste ou sudeste do país.
Mais 4 mil soldados de unidades militares chegarão à província de Valência neste sábado (já há mais de 2.500 militares na área), enquanto os mil restantes chegarão na manhã de domingo.
Sánchez também ordenou o envio de um navio anfíbio da Marinha, com salas de operações e uma frota de veículos de apoio, que chegará ao porto de Valência nas próximas horas.
O presidente do governo quis enviar uma mensagem clara aos valencianos e aos espanhóis em geral de que, desde o primeiro momento, o Comitê de Crise e ele mesmo transmitiram ao governo da Comunidade Valenciana e ao presidente regional, Carlos Mazón, que “o governo central está pronto para ajudar” e que, se precisarem de mais recursos, devem “solicitá-los”. 
Ele insistiu que, se a Comunidade Valenciana precisar de mais efetivos, maquinário, financiamento ou consultoria técnica, “tudo o que precisa fazer é pedir” e que o governo fornecerá “imediatamente”, como faz.
Sánchez, que elogiou os esforços de todos os que estão no local, defendeu o trabalho entre as administrações locais e regionais e o governo espanhol porque, em sua opinião, essa forma de trabalho permitiu que o país superasse com sucesso vários desastres naturais e crises anteriores.

EFE
bec-ngg-pmv/vnm

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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