Home
Notícias
Líder do PCC envolvido em esquema de agenciamento de jogadores
Notícias

Líder do PCC envolvido em esquema de agenciamento de jogadores

publisherLogo
ICARO Media Group TITAN
19/08/2024 16h16
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16325866/original/open-uri20240819-56-b7s5ax?1724086187
©Reprodução
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Rafael Maeda Pires, conhecido como Japa, apontado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo como um dos principais integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), estaria envolvido no agenciamento de jogadores de futebol de grandes clubes paulistas. Até maio de 2023, quando foi encontrado morto no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, Japa supostamente desempenhava um papel de destaque na facção criminosa.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), as investigações buscam determinar se as contratações de jogadores foram financiadas legalmente ou se foram utilizados recursos provenientes do tráfico de drogas, comandado pelos membros do PCC, em um esquema de lavagem de dinheiro. Uma delação apresentada ao Gaeco em março deste ano indica que Japa intermediou o agenciamento de vários jogadores, incluindo Du Queiroz e Igor Formiga, ex-atletas do Corinthians. As negociações ocorreram em 2021.

Promotores de Justiça tiveram acesso a mensagens de texto e compartilhamentos de documentos bancários que indicam as atividades de Japa e seu grupo. As mensagens também sugerem que Japa e seu grupo tinham acesso privilegiado aos dirigentes do Corinthians. Além disso, cópias de contratos e comprovantes de transferências bancárias foram apreendidas como parte das investigações.

A morte de Japa ocorreu em 14 de maio do ano passado, quando seu corpo foi encontrado dentro de um veículo no subsolo de um edifício comercial no Tatuapé. A polícia instaurou um inquérito para investigar a possibilidade de indução, instigação ou auxílio ao suicídio. Autoridades suspeitam que Japa tenha sido forçado a cometer suicídio por ordem do "tribunal do crime" do PCC. No entanto, a hipótese de que Japa possa ter sido assassinado não está descartada, incluindo a possível participação de policiais civis. Essa linha de investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Na última sexta-feira (16), o DHPP e a Corregedoria da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão em 13 endereços relacionados ao caso. Durante a operação, foram encontradas duas pistolas, um fuzil, duas barras de ouro e telefones celulares.

Uma hora antes de ser encontrado morto, Japa enviou uma mensagem para sua esposa, dizendo para ela cuidar bem da filha e declarando seu amor. A investigação também revelou que Japa estava envolvido em um outro caso relacionado ao assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e de seu motorista, ocorrido em dezembro de 2021. No entanto, as informações sobre esse caso ainda estão sendo apuradas.

A polícia acredita que Japa e Cara Preta eram amigos e líderes do tráfico de drogas na favela Caixa D'Água, em Cangaíba, zona leste de São Paulo. O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de mandar matar Cara Preta, também foi sequestrado no mesmo dia em que ocorreu o assassinato. Segundo as investigações, o empresário teria pago pela morte de Cara Preta, que supostamente desviou dinheiro de um investimento em criptomoeda realizado por Vinícius.

Após a morte de Cara Preta, Japa foi recrutado pelo PCC para fazer parte do "tribunal do crime" que investigava o caso. No entanto, Japa também foi encontrado morto, o que levanta a possibilidade de queima de arquivo. A polícia continua as investigações e não descarta nenhuma linha de apuração.

Quer ficar informado? Siga a TITAN no Facebook , X , WhatsApp e Telegram

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também