Ministério Público solicita retorno à prisão de bolsonarista condenado por homicídio em Foz do Iguaçu

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu nesta segunda-feira (17) que Jorge Guaranho, ex-policial penal condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu Marcelo Arruda, volte para a prisão. O direito à prisão domiciliar havia sido concedido em caráter liminar pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff após a condenação por homicídio qualificado por motivo fútil e perigo comum na última sexta-feira (14).

Segundo o MP, Guaranho não se encontra extremamente debilitado ou incapaz de receber tratamento na prisão. Além disso, ressaltam que ele recebeu cuidados médicos durante o período em que esteve detido. A defesa de Guaranho alega que ele não possui condições físicas para permanecer no Complexo Médico Penal de Pinhais, pois em três anos não passou por nenhuma das cirurgias necessárias.

O ex-policial penal, que estava em prisão domiciliar, foi transferido para o Complexo Médico Penal em Pinhais. No entanto, sua defesa solicitou que ele retornasse à prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde. A solicitação foi aceita pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff, que levou em consideração a condição precária de saúde de Guaranho. Ele deverá cumprir a prisão domiciliar na comarca de Curitiba, fazendo comunicações prévias para deslocamentos por razões médicas.

Guaranho foi condenado por invadir a festa de aniversário de Marcelo e disparar contra ele após uma discussão. Em seguida, foi baleado por Arruda e agredido por convidados da festa, deixando-o com sequelas. No domingo (16), após deixar a prisão, familiares e amigos de Marcelo Arruda realizaram um protesto pacífico em Foz do Iguaçu.

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