Mulher de 23 anos é presa por se passar por adolescente e abusar de menores de 12 anos

Uma mulher de 23 anos, identificada como Alyssa Ann Zinger, foi presa pela segunda vez nos Estados Unidos, acusada de se passar por adolescente para praticar abuso sexual contra menores de 12 anos. Alyssa, que é natural de Tampa, na Flórida, foi detida no dia 24 de novembro de 2023, após fingir ser uma adolescente de 14 anos enquanto trocava mensagens com meninos pelo aplicativo Snapchat.

Durante o período de maio a setembro, a suspeita se envolveu em pelo menos 30 atos sexuais com um aluno, além de compartilhar vídeos explícitos com outros adolescentes. De acordo com informações fornecidas pela polícia, Alyssa convencia suas vítimas de que estudava em casa.

A prisão da acusada ocorreu enquanto ela estava cometendo um furto em uma loja de departamentos, na companhia de um adolescente. Os investigadores não conseguiram associar seu nome com a idade fornecida por Alyssa, o que levou à descoberta de sua real identidade.

Essa não é a primeira vez que Alyssa é presa por esse tipo de crime. Na primeira ocasião, a polícia acreditava que poderia haver mais vítimas, porém ela acabou sendo solta antes que surgissem novas denúncias. Entretanto, a recente prisão da americana resultou em acusações feitas por mais quatro jovens.

Um dos adolescentes relacionados à primeira prisão de Alyssa revelou que ela afirmou estar dormindo com outros estudantes, com idades entre 12 e 15 anos. Além disso, a suspeita também fez uma vítima do sexo feminino. Segundo relatos da polícia, uma estudante do ensino médio declarou ter tido um "ato sexual consensual" com o menor envolvido que posteriormente revelou ter tido relações sexuais com a golpista.

A vítima do sexo feminino informou que Alyssa copiou um vídeo de seu celular, onde apareciam os atos sexuais consentidos entre ela e o menor, e distribuiu as imagens para outros colegas de classe através do Snapchat, utilizando o nome de usuário "alyssazingerr".

Durante depoimento, a estudante também acrescentou que Alyssa pediu para ir até sua casa com o pretexto de carregar seu próprio celular, e, enquanto a adolescente estava no banheiro, a golpista fez filmagens e buscou outras informações do telefone da jovem utilizando a câmera de seu próprio celular.

Alyssa enfrenta agora novas acusações e terá que responder judicialmente pelos crimes cometidos. O caso chocou a comunidade local e reforça a necessidade de proteção e orientação dos jovens diante dos perigos presentes nas redes sociais.