Novos ataques de Israel matam pelo menos 42 pessoas em Gaza
ICARO Media Group TITAN
Pelo menos 42 pessoas perderam a vida durante ataques israelenses realizados neste sábado (13) em diversos distritos da Cidade de Gaza, no norte do território palestino. A informação foi divulgada pelo diretor da assessoria de imprensa do governo controlado pelo Hamas.
Os ataques aéreos israelenses causaram estragos nas áreas de Al-Shati e Al-Tuffah, matando um total de 42 pessoas. Segundo relatos, a operação militar desencadeada pelo Exército israelense visava destruir infraestrutura militar do Hamas na região.
Em Al-Shati, um dos campos de refugiados históricos da Faixa de Gaza, pelo menos 24 pessoas perderam a vida. Já no bairro de Al-Tuffah, outros 18 palestinos foram vítimas dos ataques. Imagens obtidas pela Reuters mostram dezenas de pessoas correndo entre as ruínas das casas destruídas, buscando vítimas entre os escombros e a poeira.
O Exército israelense emitiu um breve comunicado informando que caças militares atingiram duas áreas de infraestrutura militar do Hamas na região de Gaza. No entanto, o Hamas não comentou sobre a alegação de que seus locais estratégicos teriam sido alvo dos ataques.
Em um comunicado, o Hamas acusou os ataques de terem como alvo a população civil e prometeu que "a ocupação e seus líderes nazistas pagarão o preço por suas violações contra nosso povo".
A campanha militar em Gaza foi desencadeada após militantes liderados pelo Hamas invadirem o sul de Israel no dia 7 de outubro. Segundo contagens israelenses, esses ataques resultaram na morte de mais de 1.200 pessoas e na captura de mais de 250 reféns.
A ofensiva militar deixou a região em ruínas e causou a morte de mais de 37.400 pessoas, segundo dados fornecidos pelas autoridades de Saúde palestinas. Além disso, quase toda a população de Gaza foi desabrigada e ficou sem assistência.
A situação na Faixa de Gaza permanece tensa e incerta, com a população palestina vivendo em constante medo e incerteza quanto ao seu futuro. A comunidade internacional segue monitorando a situação e pressionando por uma solução pacífica para o conflito.
Quer ficar informado? Participe do nosso canal no WhatsApp ou Telegram