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Obesidade em pets: um problema crescente
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Obesidade em pets: um problema crescente

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ICARO Media Group TITAN
20/08/2024 15h05
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A obesidade em humanos é conhecida por ser um dos principais problemas de saúde pública atualmente, sendo considerada um fator de risco para diversas doenças. Porém, um quadro semelhante está afetando também os animais de estimação, tornando-se a condição de saúde mais frequente e preocupante entre cães e gatos domésticos.

Segundo um levantamento realizado por pesquisadores dos EUA, cerca de 55,8% dos cães e 59,5% dos gatos domésticos estão acima do peso ou sofrem de obesidade. Essa doença é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, ultrapassando os níveis considerados normais para o tamanho e tipo corporal do animal, e requer avaliação veterinária.

Além disso, a obesidade em animais de estimação é um fator de risco para uma série de outras patologias, com destaque para as doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e dores nas articulações.

Dentre as principais causas do sobrepeso em animais de estimação, destacam-se a má alimentação, o sedentarismo, a castração e a predisposição genética. No entanto, especialistas apontam os tutores como os principais responsáveis pela obesidade em seus pets. Uma dieta inadequada combinada com uma vida sedentária são as principais causas, mas doenças como o hipotireoidismo (comum em cães) e distúrbios da glândula adrenal também podem levar à obesidade.

Para prevenir a obesidade em animais de estimação, é fundamental que os tutores regularem a quantidade de alimentos fornecidos aos animais e estimulem a prática regular de atividades físicas. De acordo com veterinários, utilizar uma ração adequada para a idade e estilo de vida do animal, além de proporcionar exercícios físicos, são medidas essenciais. No caso dos cães, caminhadas de 20 a 30 minutos são indicadas, enquanto para os gatos, brinquedos e escaladores que estimulem o movimento são recomendados.

A relação entre a castração e a obesidade também deve ser considerada. Cães e cadelas castrados têm uma maior probabilidade de desenvolver obesidade devido à falta de hormônios sexuais. Esse distúrbio é mais comum em fêmeas, que deixam de produzir hormônios que controlam o apetite. Já nos machos, a retirada dos testículos interrompe a produção de hormônios andrógenos, que são responsáveis por estimular a movimentação. Em gatos castrados, o risco de obesidade é de três a quatro vezes maior, sendo que os machos são geralmente mais afetados por questões metabólicas.

Um dos maiores erros cometidos pelos tutores é observar o ganho de peso nos animais e não tomar nenhuma atitude. O primeiro passo deve ser consultar um médico veterinário, obter informações e realizar exames para identificar possíveis doenças ou condições que possam contribuir para a obesidade. Outro equívoco é oferecer alimentos humanos, como queijo, pão e embutidos, como recompensa para os animais. Embora seja possível preparar receitas específicas para animais domésticos, os tutores devem evitar o uso de temperos e condimentos presentes na culinária humana.

Os tutores também devem ficar atentos à quantidade de comida oferecida aos seus animais de estimação. Petiscos, bifinhos e biscoitos não devem ser fornecidos em quantidades excessivas. Recomenda-se dar pequenas porções e observar possíveis reações adversas, como alergias, vômitos ou diarreias. Quanto à ração, esta deve ser oferecida de duas a três vezes ao dia para cães, seguindo as orientações do fabricante. Já para os gatos, a comida deve ficar disponível o tempo todo, mas com cuidado na quantidade fornecida.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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