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ONU critica irregularidades nas eleições presidenciais da Venezuela
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ONU critica irregularidades nas eleições presidenciais da Venezuela

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14/08/2024 17h19
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©Alfredo Lasry R - 2024 Getty Images
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As Nações Unidas (ONU) expressaram preocupação com as medidas adotadas pelo órgão eleitoral da Venezuela durante as recentes eleições presidenciais realizadas em 28 de julho. Em um comunicado preliminar divulgado nesta terça-feira (13), um painel de especialistas da entidade afirmou que as ações do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), responsável pelo processo eleitoral, desrespeitaram os princípios básicos para uma votação com credibilidade.

De acordo com o documento, o anúncio dos resultados sem a divulgação dos detalhes da votação não tem precedentes em eleições democráticas contemporâneas, segundo o histórico registrado pela ONU. Além disso, o sistema de transmissão eletrônica dos resultados das urnas funcionou adequadamente no início, mas foi abruptamente interrompido sem uma explicação aos candidatos após o término da votação.

O CNE venezuelano afirma ter sido alvo de um ataque hacker que teria atrasado a contagem dos votos e o recebimento dos dados. No entanto, a ONU ressalta que o CNE "postergou e depois cancelou três auditorias-chave, incluindo uma sobre o sistema de comunicação que poderia ter jogado luz sobre a ocorrência de ataques externos contra a infraestrutura de transmissão dos votos".

Embora o regime venezuelano elogie seu sistema de auditorias antes e após as eleições, especialistas, incluindo o painel de especialistas da ONU, que não tinha o papel formal de observador eleitoral, apontam que nem todas as regras foram cumpridas pelo órgão eleitoral.

O período pré-eleitoral também foi marcado por problemas e "restrições ao espaço cívico e político", segundo o painel da ONU. Entre as irregularidades listadas estão a campanha dominante do regime nas mídias estatais, com acesso limitado da oposição, e a manutenção de restrições à candidatura para figuras políticas proeminentes, incluindo a líder opositora María Corina Machado.

O painel também ressalta que as características de segurança presentes nas atas eleitorais divulgadas pela oposição "parecem ser muito difíceis de falsificar". Além disso, o comunicado menciona as sanções econômicas impostas à Venezuela e observa as críticas feitas pelo governo Maduro a essas medidas, descrevendo-as como injustas.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) afirma que Nicolás Maduro venceu as eleições com 51,95% dos votos, enquanto Edmundo González teria obtido 43,18% dos votos expressados. No entanto, é importante ressaltar que esses dados se referem a 96,97% das mesas contabilizadas e não há detalhamento dos resultados por estado, município, centro de votação ou mesa. Além disso, não há divulgação oficial das atas de votação, procedimento comum nas eleições venezuelanas anteriores.

O regime de Maduro classificou as declarações do painel da ONU como "um informe irresponsável", afirmando que o grupo teria se comunicado com o Departamento de Estado dos EUA e recebido instruções hostis. Além disso, o governo venezuelano acusa as declarações de serem uma forma de propaganda a favor da "oposição golpista".

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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