Plataforma de vídeos Rumble processa Moraes por censura nos EUA

A plataforma de vídeos Rumble e o grupo de comunicação Trump Media & Technology Group entraram com uma ação conjunta nos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acusando-o de censura. Eles solicitam que as ordens emitidas por Moraes para derrubar contas de usuários do Rumble não tenham validade legal no país. A Rumble, lançada em 2013 e popular entre conservadores nos EUA, tem como missão proteger uma "internet livre e aberta". A empresa recebeu investimentos de figuras próximas a Donald Trump e tem negócios com o grupo de comunicação do presidente americano.

Após a invasão do Capitólio pelos apoiadores de Trump em 2021, o Rumble ganhou popularidade entre os conservadores americanos. A plataforma, semelhante ao YouTube, tornou-se um ponto de encontro para aqueles que buscavam fugir da censura nas redes sociais tradicionais. Em 2023, em meio a ordens judiciais brasileiras para remover criadores do Rumble, a plataforma saiu do ar no Brasil, retornando posteriormente.

O STF rejeitou recursos de empresas digitais, incluindo o próprio Rumble, contra decisões de Moraes de bloquear contas que exibiam conteúdo considerado golpista ou desinformativo. Em sua ação na justiça americana, as empresas Rumble e Trump Media acusam Moraes de censura e pedem que ordens do juiz brasileiro para derrubada de contas de usuários do Rumble não tenham efeito legal nos EUA.

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