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Polícia prende dois suspeitos envolvidos no furto de armas do Exército
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Polícia prende dois suspeitos envolvidos no furto de armas do Exército

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12/04/2024 13h30
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©Leonhard Simon - 2024 Getty Images
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Na noite desta quinta-feira (11), a Polícia Civil do Rio de Janeiro efetuou a prisão de dois suspeitos em São Paulo relacionados ao furto de 21 armas ocorrido em setembro do ano passado no Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Jesser Marques Fidelix, conhecido como Jessé, e Márcio André Geber Boaventura Júnior foram capturados em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo, pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

De acordo com as investigações, a dupla estava negociando as armas com o Comando Vermelho (CV), a maior facção criminosa do tráfico no estado. Uma denúncia anônima levou os agentes a localizar os suspeitos. O delegado Pedro Cassundé informou que Jessé e Márcio planejavam utilizar o armamento na guerra entre o Comando Vermelho e a milícia na região da Gardênia e Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira (12), agentes da DRE cumpriram nove mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo, como complemento às prisões efetuadas na noite anterior. Segundo o delegado, os alvos são pessoas relacionadas a Jessé e Márcio.

No dia 1º de novembro, o Comando Militar do Sudeste informou que duas metralhadoras ponto 50 furtadas em Barueri foram encontradas no carro de Jessé, abandonado na Praia da Reserva. Outras 17 armas já haviam sido recuperadas em outubro, fruto de operações conjuntas entre o Exército e as polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre elas, estavam quatro metralhadoras ponto 50 e quatro MAGs calibre 7.62, encontradas em um carro roubado na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, e cinco metralhadoras ponto 50 e quatro MAGs escondidas em São Roque, no interior paulista.

Em fevereiro, o Exército concluiu a investigação sobre o furto das 21 armas e indicou a participação de pelo menos oito pessoas no desvio de metralhadoras e fuzis. A Justiça Militar da União aceitou a denúncia e tornou réus quatro militares e quatro civis envolvidos diretamente ou indiretamente no crime, incluindo o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, ex-diretor da unidade. As armas foram furtadas em 7 de setembro de 2023, mas o crime só foi divulgado em 10 de outubro.

O inquérito militar revelou que dois cabos arrombaram o depósito onde as armas estavam armazenadas e que contaram com a ajuda de outros envolvidos para realizar o furto. Apesar de não ter sido comprovada a participação direta do tenente e do ex-diretor da unidade no furto, eles são acusados de negligência. Rivelino Barata foi exonerado do posto de diretor do Arsenal da Guerra, mas permanece no Exército.

A Justiça Militar também tornou réus quatro civis por receptação das armas. Parte deles possui ligação com o Comando Vermelho, e um deles é parente de um militar envolvido no furto e teria participado no planejamento do crime e no contato com membros da facção para a oferta das armas.

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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