Programa Voa Brasil terá passagens a R$200 para aposentados do INSS
ICARO Media Group TITAN
Essa fase do programa Voa Brasil será direcionada exclusivamente aos aposentados do INSS, podendo beneficiar cerca de 23 milhões de pessoas, de acordo com informações do governo. A iniciativa tem como propósito permitir que mais brasileiros, especialmente os novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra no Rio de Janeiro, não pôde participar do lançamento do programa em Brasília, sendo representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin durante a cerimônia.
Inicialmente, cogitou-se limitar o programa apenas para aqueles que recebem até dois salários-mínimos, no entanto, aproximadamente 85% dos aposentados já se enquadram nesse critério e portanto o limite de renda será o teto do INSS (R$ 7.786,02). Além disso, as regras para poder adquirir as passagens incluem que o aposentado não tenha viajado de avião nos últimos 12 meses e tenha acesso no Gov.br. Com o login da plataforma digital do governo, o aposentado terá acesso a um site criado especificamente para as buscas de passagens e, ao encontrar o trceho desejado, será direcionado para o site da companhia aérea, onde poderá concluir a compra. Cada aposentado terá direito a adquirir dois bilhetes.
É importante destacar que não haverá gasto de recursos do Orçamento federal para subsidiar o custo das passagens aéreas dos beneficiários do Voa Brasil. O governo negociou com as companhias aéreas um acordo para que elas ofereçam os bilhetes a esse preço para aqueles que não viajaram nos últimos 12 meses. A justificativa é que essas pessoas ocuparão os assentos ociosos nos aviões.
Segundo informações levantadas pelos auxiliares do presidente Lula, no ano passado, a aviação civil transportou cerca de 112 milhões de passageiros, sendo que mais de 13 milhões de passagens (representando 12% do total) foram vendidas por até R$200. A expectativa é que os 3 milhões de bilhetes do programa Voa Brasil aumentem essa fatia, pois as empresas aéreas preencheriam os assentos vazios com aposentados que não costumam viajar.
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