Protocolo de segurança é divulgado para o ato de 8 de janeiro em Brasília
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Governo do Distrito Federal, divulgou nesta quinta-feira (4) o protocolo de segurança para o ato que ocorrerá no dia 8 de janeiro. Com cerca de 2.000 policiais, o policiamento ostensivo da região estará presente para garantir a segurança durante o evento.
De acordo com o protocolo, parte da Esplanada dos Ministérios, a partir da avenida José Sarney, será fechada para a proteção dos prédios dos três Poderes. Além dos policiais, 250 homens da Força Nacional estarão de prontidão para proteger o Palácio da Justiça, caso necessário.
Ricardo Cappelli, secretário da Justiça e Segurança Pública em exercício, afirmou que não há indícios de novas manifestações para o dia 8 de janeiro. Ele assegurou que estão sendo tomadas todas as providências para um dia de manifestação democrática no Brasil e que a quantidade de homens da Polícia Militar é mais do que suficiente para o policiamento ostensivo.
O evento, intitulado "Democracia Inabalada", marca um ano dos ataques golpistas às sedes dos três Poderes em Brasília. Cerca de 500 convidados, entre autoridades e representantes da sociedade civil, são esperados para o ato que acontecerá no Congresso Nacional.
Em 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes na capital federal, causando danos ao patrimônio público e áreas internas dos prédios do Palácio do Planalto, Congresso e STF.
Durante a cerimônia de assinatura do protocolo de segurança, estiveram presentes o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e a governadora do Distrito Federal em exercício, Celina Leão. Além disso, o Ministério da Justiça entregou 20 viaturas, armamentos, drones, cartuchos e demais equipamentos para fortalecer a segurança pública no Distrito Federal, um investimento de R$ 3,6 milhões.
O ato do dia 8 de janeiro é considerado um ato da democracia brasileira e contará com a presença de importantes figuras políticas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ministros de tribunais superiores, governadores, ministros, prefeitos e representantes de confederações patronais.
Vale ressaltar que alguns governadores que são tidos como possíveis candidatos à presidência em 2026 e fazem oposição ao presidente Lula justificaram que não poderão comparecer ao evento devido a férias e viagens.
Com medidas de segurança reforçadas, espera-se que o ato transcorra de forma pacífica e democrática, em contraponto ao ocorrido há um ano.