Real é a 2ª moeda que mais se valorizou em relação ao dólar
ICARO Media Group TITAN
O dólar norte-americano encerrou a semana com uma alta de 1,78% na sexta-feira, após uma sequência de sete quedas consecutivas. Apesar disso, a moeda acumulou uma queda de 0,83% ao longo da semana. O movimento da moeda foi influenciado pelos juros nos Estados Unidos e no Brasil. O Federal Reserve realizou o primeiro corte na taxa básica em quatro anos, reduzindo a alíquota para o intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano. Esse cenário fez com que os treasuries norte-americanos se desvalorizassem, contribuindo para a desvalorização do dólar. No Brasil, houve um aumento da Selic em 0,25 ponto percentual após dois anos de estabilidade, o que levou os investidores a buscar rendimentos ligados à taxa básica, afastando-se do risco.
Segundo dados levantados pela agência Austin Rating, o real foi a segunda moeda que mais se valorizou em relação ao dólar no período de 1º a 20 de setembro, com uma valorização de 3,26%. Apenas a Tailândia superou o Brasil, com uma valorização de 3,31%. Em terceiro e quarto lugares estão a Malásia e o Afeganistão, respectivamente. A análise da Austin Rating utilizou a Ptax (cotação oficial do Banco Central) como base para o levantamento.
O mercado financeiro internacional foi impactado pelas mudanças nas taxas de juros, refletindo-se nas bolsas de valores. Na semana, apenas a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) e a FTSE 100 (Reino Unido) fecharam em queda, enquanto os demais índices registraram variações positivas. A Selic, principal taxa de juros da economia brasileira, influencia diretamente as alíquotas de empréstimos, financiamentos e investimentos, além de afetar os rendimentos das aplicações financeiras.
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