Segurança de Gusttavo Lima é procurado pela PF em operação contra policiais ligados ao PCC
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A Polícia Federal realizou uma operação conjunta com o Ministério Público de São Paulo, prendendo sete pessoas, incluindo um delegado e três policiais civis suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação realizada nesta terça-feira (17) tem como alvo indivíduos ligados à facção criminosa, com destaque para Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, policial civil e segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima. Ele está foragido e foi citado na delação do empresário Vinícius Gritzbach, executado no mês passado.
Segundo a delação, Rogerinho é suspeito de ter ficado com um relógio do Gritzbach, o que levou à sua inclusão nas investigações. Além disso, ele é apontado como sócio de diversas empresas em São Paulo, apesar de seu salário modesto de pouco mais de R$ 7 mil na Polícia Civil. A operação visa desmantelar um esquema criminoso que envolve manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para favorecer esquemas de lavagem de dinheiro ligados ao PCC.
Os investigadores realizaram buscas nos endereços ligados a Rogerinho, porém não o encontraram. A operação resulta de diversas investigações sobre o PCC, incluindo o caso do assassinato de Vinícius Gritzbach. A Justiça decretou a prisão temporária dos envolvidos, além de buscas, apreensões e outras medidas cautelares. O delegado preso, Fábio Baena, é acusado por Gritzbach de extorsão em sua delação premiada.
Os suspeitos, de acordo com suas condutas, serão investigados por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais. As penas somadas podem chegar a 30 anos de reclusão. As autoridades destacam que diligências estão em andamento e a Corregedoria da Polícia Civil colabora com a operação da PF e do Ministério Público. Essa ação conjunta visa desarticular esquemas de corrupção e criminalidade envolvendo policiais e o crime organizado.