Supremo Tribunal Federal confirma pena de 14 anos de prisão para envolvida em atos golpistas
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Nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou um novo recurso da defesa de Maria Aparecida Medule, uma das envolvidas nos atos golpistas do 8 de Janeiro. Com essa decisão, a pena de 14 anos de prisão imposta inicialmente pela Corte permanece inalterada. O julgamento virtual tratou dos Embargos de Declaração, que têm como objetivo esclarecer contradições ou omissões em decisões judiciais. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou pela negação do pedido, alegando que não foram identificadas deficiências que justificassem a revisão da sentença.
Maria Aparecida Medule, que estava em liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica, é considerada foragida desde maio, quando o equipamento foi rompido e há suspeitas de sua fuga do país. Segundo informações fornecidas por familiares, seu paradeiro é desconhecido e ela teria saído do Brasil por medo de ser recapturada. O pai de Maria Medule relatou ter recebido notícias dela apenas uma vez, sem revelar seu destino e afirmando que não entraria mais em contato.
Além do caso de Maria Aparecida, outros seis recursos relacionados aos atos do 8 de Janeiro foram negados pelo plenário virtual do STF de forma unânime. Os réus envolvidos nessas ações — Geissimara Alves de Deus, Thiago Teles de Toledo, Jamildo Bomfim de Jesus, Ana Elza Pereira da Silva, Leandro Alves Martins e Davi Henrique Evangelista — terão suas penas mantidas conforme determinado anteriormente pela Justiça.
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