Taxa de desemprego do Brasil cai para 6,1%
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Os dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,1% no trimestre até novembro, o que representa uma queda em relação aos 6,6% registrados nos três meses anteriores. Esse índice é o menor desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) em 2012. A projeção do mercado financeiro, que era de 6,1%, foi confirmada com este novo resultado.
Segundo o IBGE, o número de pessoas empregadas no país, seja de maneira formal ou informal, chegou a 103,9 milhões, renovando mais uma vez o recorde da série histórica. O nível de ocupação também atingiu seu máximo, calculado em 58,8% até novembro, o que significa que quase 59% da população com 14 anos ou mais está trabalhando.
No mesmo período, o número de desempregados foi estimado em 6,8 milhões, o menor contingente desde dezembro de 2014. Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que 2024 está caminhando para se tornar um ano recorde na expansão do mercado de trabalho no Brasil, impulsionado pelo crescimento tanto dos empregos formais quanto dos informais.
O aquecimento da atividade econômica, associado a medidas de estímulo do governo federal, tem sido apontado por economistas como o principal motivo para a redução do desemprego. A queda na taxa de desemprego é acompanhada pela retomada da taxa de participação, que até novembro alcançou 62,6%, embora ainda permaneça abaixo do patamar pré-pandemia.
A taxa de desemprego deve se manter em torno de 6% ao fechamento do quarto trimestre de 2025, apesar da desaceleração prevista para o Produto Interno Bruto (PIB), segundo análises de economistas. A expectativa é de que o cenário de baixo desemprego perdure, sendo reflexo do possível afastamento de pessoas mais velhas da força de trabalho, o que contribuiria para diminuir a pressão sobre a taxa de desemprego.
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