Taxa de fecundidade cai para 1,5 filho por mulher nos países da OCDE
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A taxa de fecundidade nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) teve uma queda significativa ao longo dos anos, passando de 3,3 filhos por mulher em 1960 para 1,5 em 2022, de acordo com um relatório divulgado pela organização na quinta-feira (20 de junho de 2024).
Essa média está abaixo do "nível de reposição" da população, que é de 2,1 filhos por mulher. Entre os países da OCDE, a Coreia do Sul apresentou a menor taxa de fecundidade em 2022, com apenas 0,8 filho por mulher, enquanto Israel possuiu a maior taxa, alcançando 2,9 filhos por mulher. Vale ressaltar que o Brasil não faz parte da organização.
O relatório também revelou que a idade média das mulheres que dão à luz aumentou de 28,6 anos em 2000 para 30,9 anos em 2022. A OCDE aponta que a queda na taxa de fecundidade ocorre porque as mulheres estão tendo filhos mais tarde na vida ou até mesmo optando por não tê-los.
Além disso, os desafios enfrentados pelos jovens podem estar influenciando na decisão de ter filhos, como demonstrado pelo fato de que 50% dos jovens entre 20 e 29 anos nos países da OCDE ainda moram com seus pais.
A organização destaca que a conciliação da vida profissional e familiar é um fator determinante para o aumento da taxa de fecundidade. Para isso, é necessário promover uma maior igualdade de gênero e uma distribuição mais justa de responsabilidades como o trabalho e a educação dos filhos. A OCDE ressalta a importância da concessão de licença parental remunerada, cuidados infantis e apoios financeiros para alcançar essa igualdade.
Diante desse cenário, os países preocupados com as baixas taxas de fecundidade buscam soluções que visem a promoção da igualdade de gênero, a fim de incentivar um aumento na taxa de natalidade. A OCDE acredita que investimentos nessas áreas serão fundamentais para alcançar esse objetivo.
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