Tenente da PM é detido por envolvimento na execução de delator do PCC

Neste sábado (18), mais um policial militar foi preso sob suspeita de envolvimento na execução de Vinícius Gritzbach (foto), delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrida no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O tenente Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, suposto condutor do veículo utilizado pelos executores do empresário, foi detido pela Polícia Civil de São Paulo no bairro Jardim Umuarama, em Osasco. Ele será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, da Polícia Militar, após autorização de prisão temporária por 30 dias. Com essa prisão, já são 16 policiais militares detidos por suspeita de envolvimento no caso.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria ordenado a morte de dois membros do PCC. Apesar de ter sido preso, o empresário foi posteriormente liberado por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os outros 15 policiais militares detidos na última quinta-feira tiveram suas prisões mantidas após audiência de custódia pela Justiça Militar. A investigação indica que 14 deles realizavam escolta privada para Gritzbach, mesmo cientes de seu histórico criminal, e são suspeitos de conexão com o PCC.

Outro policial envolvido na ação criminosa, o cabo Dênis Antonio Martins, foi identificado como autor dos disparos que resultaram na morte do delator. Segundo a investigação, a identificação foi feita por uma tatuagem no braço.

Um juiz da Vara do Júri de Guarulhos autorizou a prisão temporária do tenente Fernando Genauro da Silva, que será levado à sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa antes de seguir para o Presídio Romão Gomes da Polícia Militar.

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