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Venezuela vai pedir a prisão de presidente da Argentina
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19/09/2024 15h57
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©Tomas Cuesta/Getty Images
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O presidente da Argentina, Javier Milei, terá um mandado de prisão emitido em seu nome pela justiça venezuelana. Segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, Milei será acusado de crimes como roubo agravado, lavagem de dinheiro, privação ilícita de liberdade, inutilização de aeronave e associação criminosa. O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (18).

O motivo das acusações está relacionado ao caso de um avião de carga apreendido em Buenos Aires, capital argentina. O avião, que está retido desde junho de 2022 por ordem judicial, foi vendido à Venezuela pela companhia aérea iraniana Mahan Air, alvo de sanções internacionais. A aeronave foi apreendida ao pousar no México com um carregamento de peças automotivas.

As autoridades venezuelanas fundamentam a acusação contra Milei e outros indivíduos argentinos, como Karina Milei, secretária-geral da Presidência argentina, e Patricia Bullrich, ministra da Segurança argentina, pelos crimes mencionados anteriormente. O procurador-geral Saab afirmou que dois promotores especializados foram designados para realizar as diligências relacionadas ao caso e iniciar o processo de emissão de mandado de prisão.

No dia anterior a esse anúncio, uma Organização Não Governamental (ONG) e promotores federais argentinos solicitaram à Justiça do país a prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sob a acusação de crimes contra a humanidade.

O governo argentino emitiu um comunicado repudiando as ordens de apreensão emitidas pela Venezuela e salientando que o caso do avião de carga havia sido resolvido pelo Poder Judiciário de forma independente, sem interferência do Executivo. A nota ressalta que o incidente ocorreu com base em um acordo internacional aplicado pelo judiciário argentino.

Além das acusações relacionadas ao avião de carga, o procurador-geral Saab anunciou uma investigação contra a Argentina por crimes contra a humanidade. Ele classificou as ações repressivas do governo argentino contra protestos como um "genocídio". Para conduzir essa investigação, Saab decidiu nomear um procurador especializado em direitos humanos.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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