Vítimas de tráfico humano, brasileiros são resgatados em Mianmar após meses de tortura
![publisherLogo](https://timnews.com.br/system/media_partners/image_1x1s/4447/thumb/Logo_quadrado.png)
ICARO Media Group TITAN
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
No último fim de semana, autoridades locais resgataram dois brasileiros que estavam sendo mantidos como reféns vítimas de tráfico humano em Mianmar. Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, e Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, conseguiram fugir juntamente com um grupo de estrangeiros após mais de três meses de cárcere e tortura. O resgate foi realizado pelo grupo armado DKBA, um Exército Democrático Karen Budista, que opera na região dominada por um regime ditatorial militar há quatro anos.
Os brasileiros foram encontrados em um centro de detenção local e conseguiram se comunicar com suas famílias, que aguardam sua transferência para a Tailândia com a ajuda da organização internacional The Exodus Road. O pai de Phelipe expressou alívio e felicidade ao reencontrar seu filho, ressaltando a importância do resgate realizado pela ONG. Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores e a embaixada brasileira não contribuíram diretamente para o resgate, segundo relatos das famílias.
Após aceitarem propostas de emprego na Tailândia entre outubro e novembro do ano passado, Phelipe e Luckas acabaram sendo vítimas de tráfico humano em Mianmar. Eles foram obrigados a trabalhar em condições desumanas em uma fábrica, aplicando golpes digitais em pessoas de outros países sob ameaças e torturas. Durante os meses de cativeiro, as famílias dos brasileiros enfrentaram dificuldades para contatar autoridades brasileiras e receber informações concretas sobre o resgate.
Diante da situação complexa no país, as famílias se sentiram desamparadas pelas respostas protocolares e vagas dos órgãos brasileiros. A demora e a falta de esforços do Itamaraty para auxiliar no resgate foram criticadas pelos familiares, que compararam a agilidade em resgatar um ator chinês famoso em Mianmar com a dificuldade enfrentada pelos brasileiros. Wang Xing, de 31 anos, também foi vítima de tráfico humano no mesmo país e resgatado em poucos dias, levantando questionamentos sobre a disparidade no tratamento das vítimas brasileiras.
Quer ficar informado? Siga a TITAN no WhatsApp , Facebook , X , BlueSky , Threads e Telegram![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)