Acidente após casamento no Paquistão mata 27 pessoas; noiva é a única sobrevivente
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Islamabad, 13 nov (EFE).- Ao menos 27 pessoas morreram afogadas na noite de terça-feira depois que um ônibus que transportava um casal recém-casado e convidados do casamento caiu no rio, no norte do Paquistão, enquanto a noiva, ferida, mas fora de perigo, foi a única sobrevivente, informaram nesta quarta à Agência EFE fontes oficiais.
O incidente ocorreu por volta da 0h30 (hora local), quando o veículo viajava da região de Gilgit Baltistão para uma cidade na província paquistanesa de Punjab.
“Ao fazer uma curva na ponte, o ônibus caiu no rio Indo, devido ao excesso de velocidade”, disse à EFE o porta-voz do governo provincial de Punjab, Faizullah Faraq.
Como destacou o superintendente distrital de Diamer, Sher Khan, “o acidente foi resultado da negligência do condutor”, que colidiu com a grade de segurança da ponte e caiu no rio.
O ônibus transportava 28 pessoas, entre um casal recém-casado e um grupo de convidados do mesmo casamento.
A noiva, única sobrevivente do acidente, foi resgatada do rio e levada ao hospital mais próximo.
“Como resultado, 27 pessoas, incluindo o motorista do ônibus, morreram afogadas. Apenas a noiva, que agora está fora de perigo, foi retirada com vida”, acrescentou Faraq.
Segundo o porta-voz, até o momento foram recuperados 18 corpos durante a operação de resgate, que continua ativa para encontrar os demais corpos e será ampliada para outras áreas ao longo do rio, já que os corpos podem ter se afastado devido ao fluxo de água.
"A busca pelos nove corpos restantes, dados como mortos, foi retomada esta manhã", disse.
O presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, expressou suas condolências pelo incidente e ordenou que as equipes de resgate acelerassem os esforços para encontrar os passageiros desaparecidos, de acordo com um comunicado divulgado por seu gabinete.
O Paquistão tem uma das taxas de acidentes de trânsito mais elevadas do mundo devido ao mau estado de suas estradas, às deficiências dos veículos e ao fato dos transportes públicos estarem frequentemente sobrecarregados de passageiros. EFE
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