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5 fatos surpreendentes sobre a antiga Hollywood
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5 fatos surpreendentes sobre a antiga Hollywood

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Mega Curioso
06/12/2021 11h00
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A indústria cinematográfica de Hollywood não só é a mais renomada e bem sucedida do mundo todo, como também foi responsável pela criação de diversos clássicos do cinema e por lançar a carreira de inúmeros atores aclamados. Entretanto, os bastidores do mundo da atuação também envolvem várias polêmicas e assuntos controversos ao longo da história.

Pensando nisso, nós separamos uma lista com cinco fatos surpreendentes sobre a antiga Hollywood que você provavelmente não sabia a respeito. Preste bem atenção!

1. Neve falsa

(Fonte: MGM/Reprodução)(Fonte: MGM/Reprodução)

Uma cena clássica do filme O Mágico de Oz (1939) acontece quando Dorothy é coberta por neve enquanto passeia por um campo de papoula. O que muitas pessoas não sabem é que a neve falsa era composta por amianto, um material cancerígeno comumente utilizado para substituir os flocos de neve nos filmes de Hollywood.

E o composto continuou sendo usado até a Segunda Guerra Mundial. Para se ter ideia, cerca de 450 kg da substância tóxica foram utilizados no filme The Country Doctor (1936), do diretor Henry King, para simular as paisagens nevadas do Quebec.  

2. Placa de Hollywood

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 1923, o tradicional letreiro escrito "Hollywood" foi erguido no Mount Lee — mas não para promover a indústria cinematográfica. A realidade é que, naquele ano, o editor do Los Angeles Times, Harry Chandler, havia criado uma empreiteira de moradias de luxo chamada Hollywoodland.

Para impulsionar o negócio, ele modelou uma placa de 13 metros de altura e iluminada por 4 mil lâmpadas. Porém, na década de 1940 o projeto já estava depredado. Foi então que a Câmara de Comércio de Hollywood viu uma oportunidade de remover as quatro últimas letras do letreiro e dar vida ao que se tornaria um símbolo da cidade de Los Angeles.

3. Método da Caixa Preta

(Fonte: Universal Pictures/Reprodução)(Fonte: Universal Pictures/Reprodução)

No início da década de 1930, Hollywood possuía uma forma controversa de fazer com que atores mirins se comportassem em cena: a caixa preta. Esse foi um método usado nos atores de Baby Burlesks (1931), série que fazia crianças parodiarem cenas de filmes para o público adulto.

Caso qualquer um dos atores apresentasse mau comportamento, eles eram trancafiados em uma caixa de som apertada resfriada por um grande bloco de gelo, que também era o único espaço para se sentar. Atualmente, esse método provavelmente seria considerado ilegal.

4. Estimulando choro

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Se não bastassem os métodos agressivos citados no último item, a vida dos atores mirins em Hollywood não era nada fácil. Para conseguir incentivá-los a chorar em cena, alguns diretores costumavam optar por táticas bastante cruéis nos bastidores, o que incluía um alto nível de manipulação.

Enquanto gravava o filme Skippy (1931), o ator Jackie Cooper, de apenas 8 anos, ouviu da boca do diretor Norman Taurog que seu cachorro seria levado para o canil caso ele não chorasse. Então, alguém disparou uma arma ao fundo para fazer Cooper acreditar que seu animal de estimação havia sido baleado. 

Logo, o garoto começou a soluçar sem parar e seu choro foi considerado demasiado para a cena. Para equilibrar a situação, Taurog decidiu dizer ao jovem rapaz que "talvez seu cachorro tivesse sobrevivido", em uma tentativa de acalmá-lo. 

5. Limite de beijos

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

No passado, nenhum casal de personagens poderia aparecer nos filmes de Hollywood se beijando continuamente por mais de alguns segundos. Segundo o Código de Produção Cinematográfica, que perdurou entre 1930 e 1960, "beijos excessivos e sensuais" eram estritamente proibidos e três segundos era um limite não-oficial. 

Por esse motivo, era comum que os personagens intercalassem cenas de beijo com diálogos curtos ou pequenas passeadas em filmes na Era Dourada de Hollywood.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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