5 príncipes da Disney com a ficha suja
Mega Curioso
Quase todo mundo que cresceu assistindo aos clássicos contos de fada da Disney lembra das princesas e de suas histórias de amor. O que a maioria delas tem em comum, desde Branca de Neve e os Sete Anões, de 1937, são os finais perfeitos, nos quais o príncipe sempre está lá para salvar o dia e proporcionar a elas o famoso “felizes para sempre.” Mas você já parou para questionar a diferença de idade entre os personagens, seus atos e como eles seriam vistos no mundo real? Será que é tudo perfeito mesmo?
Talvez os problemas com os pares românticos das princesas podem ser explicados por conta da época em que os filmes mais antigos foram feitos em contraste com os tempos modernos, em que cada vez mais as mulheres são mais donas do próprio caminho e de suas lutas — “modernidade” esta que até a própria Disney já incorporou nos filmes mais recentes, como Moana e Frozen.
A questão é que as demonstrações de "cavalheirismo" dos príncipes não envelheceram bem. Por isso, vamos nos lembrar dos atos (não tão) heroicos dos príncipes da Disney que hoje poderiam até ser considerados crimes.
Príncipe Florian em Branca de Neve e os Sete Anões (1937)
Esse é o caso mais clássico de quando os príncipes da Disney são problematizados: a história do príncipe Florian e de Branca de Neve. Na animação, mostra que eles se conheceram brevemente enquanto Branca cantava para os pássaros em sua varanda, no início do filme.
Depois disso, ele só a vê novamente no funeral, sabendo que ela foi envenenada pela maçã da Rainha Má. Apesar disso, ele se sente no direito de levantar a tampa do caixão e de beijar a moça, mesmo morta. É claro que o feitiço é quebrado e ela acorda no final, mas e se não tivesse?
Príncipe Felipe de A Bela Adormecida (1959)
Esse é outro caso de um príncipe que toma vantagem e ignora o consenso de sua parceira. Felipe e Aurora, embora já houvessem trocado algumas palavras no passado, não se viam há tempos e, ao vê-la deitada, aparentemente dormindo, a primeira coisa que passa pela cabeça dele é: beijar a moça. De novo, a Disney mascara a situação, fazendo ela acordar e ele a “salvando”, mas não havia nenhum indício de que Felipe sabia sobre o feitiço que fazia efeito em Aurora.
A Fera de A Bela e A Fera (1991)
Antes de se tornar a Fera, por meio de uma maldição lançada por uma velha senhora, o príncipe Adam é mostrado como sendo uma pessoa egoísta, narcisista e um péssimo governante. Por esse mesmo motivo, a maldição faz ele se tornar tão feio por fora como é por dentro, resultando na Fera.
Além dos claros problemas de personalidade, a Fera prende o pai de Bela por arrancar uma simples rosa de seu jardim e, posteriormente, troca o homem pela sua jovem filha. Existem muitas discussões sobre Bela ter desenvolvido Síndrome de Estocolmo em relação à Fera, o que por si só já é problemático, mas que a Fera/Adam a mantém em cárcere privado, isso é inegável.
Flynn Ryder de Enrolados (2010)
Esse aqui é o filme mais recente desta lista e, diferentemente dos outros, Flynn Ryder (ou José Bezerra) não nasceu príncipe e não comete nenhum crime contra sua parceira, Rapunzel. No entanto, sua profissão é cometer roubos complexos e de grande valor.
Para os fãs, Ryder é um dos personagens mais carismáticos das animações da Disney, mas se fosse uma pessoa real provavelmente teria sérios problemas com a lei.
Aladdin de Aladdin (1992)
Assim como o príncipe anterior, Aladdin não nasceu na realeza. Muito pelo contrário, na verdade, Aladdin é um mestre nos roubos e enganar as pessoas. Quando encontra a lâmpada mágica, então, aí é que desanda de vez. Ele usa um dos três pedidos do Gênio para se tornar o Príncipe Ali, além de mentir para Jasmine para conquistar o coração dela. É quase certo que aconteceu algum tipo de fraude ali.