5 situações em que a Teoria da Relatividade é usada na vida real
Mega Curioso
O conceito de relatividade é uma das teorias científicas mais famosas criadas no século XX, mas você já parou para se perguntar como ela realmente pode ser aplicada no nosso dia a dia? Criada por Albert Einstein em 1905, a Teoria da Relatividade é a noção de que as leis da física são as mesmas em qualquer lugar da Terra.
Essa teoria explica o comportamento de objetos no espaço-tempo e também pode ser usada para prever qualquer tipo de coisa, desde a existência de buracos negros até o comportamento de Mercúrio em sua órbita. Mas como isso é importante para você? Veja só cinco exemplos de como a Teoria da Relatividade pode aparecer na vida real!
1. Eletromagnetismo
(Fonte: Shutterstock)
Se você tem eletricidade em sua casa, você pode agradecer à relatividade pelo fato dos geradores de energia funcionarem o tempo todo. Isso acontece porque a movimentação de fios pelo campo magnético criam uma corrente elétrica. Ou seja, Einstein propõe que um campo elétrico variável faz surgir um campo magnético também variável e vice-versa.
Essa interação cria uma onda eletromagnética que se propaga no vácuo transportando energia. E com isso conseguimos montar os sistemas de abastecimento de energia que temos nos dias de hoje.
2. Sistemas de GPS
(Fonte: Shutterstock)
A navegação por GPS no seu carro ou no seu celular só funcionam de maneira tão precisa porque todos os satélites implantados no espaço usaram conceitos da Teoria da Relatividade. Isso ocorre porque, mesmo que não estejam viajando perto da velocidade da luz, um satélite ainda viaja em uma velocidade extremamente rápida, enviando informações para quem fica na Terra.
Para isso, eles usam relógios com precisão de alguns bilionésimos de segundo (nanossegundos). Se os GPS não levassem em conta os efeitos relativísticos, em apenas um dia orbitado tudo estaria desregulado e as distâncias entre dois pontos no planeta seriam medidas incorretamente.
3. Ouro não corroer facilmente
(Fonte: Shutterstock)
Por conta do efeito relativístico aplicado sobre o ouro , esse metal não corrói ou reage com outras coisas facilmente. Isso acontece porque o ouro tem apenas um elétron em sua camada externa, mas não chega nem perto de ser tão reativo quanto o lítio ou o cálcio.
Os elétrons do ouro são mais "pesados" do que deveriam e são mantidos mais próximos do núcleo. Isso significa que seu elétron mais externo continuará em uma posição que dificulta sua reação com outros elementos, dando essa característica única.
4. Mercúrio ser um líquido
(Fonte: Shutterstock)
Assim como acontece com o ouro, o mercúrio é um metal com átomos bem pesados. Seus elétrons também são mantidos mais próximos ao núcleo por conta da sua velocidade e massa sempre crescente.
Porém, a ligação dos átomos do mercúrio é bastante fraca, o que faz com que ele derreta em temperaturas muito menores do que os outros metais. Assim, surge sua especial aparência líquida.
5. TVs velhas
(Fonte: Shutterstock)
Até alguns anos atrás, a maioria das televisões e monitores de computador eram feitas com telas de tubo de raios catódicos. Esse tubo funciona disparando elétrons em uma superfície de fósforo através de um grande ímã. Cada elétron cria um pixel iluminado quando atinge a parte de trás da tela.
Dessa forma, cada elétron tinha que ser disparado para fazer a imagem criada se mover a pelo menos 30% da velocidade da luz. Porém, para que isso acontecesse da melhor forma possível, a Teoria da Relatividade precisaria ser levada em consideração. Não é à toa que todos esses aparelhos usavam conceitos relativísticos em suas confecções.