6 espécies que são as últimas do seu gênero
Mega Curioso
O planeta Terra possui milhões de espécies diferentes formando nossa biodiversidade. Mesmo assim, para algumas dessas criaturas a vida pode ser bem solitária. Enquanto algumas espécies se ramificaram diversas vezes e sobreviveram até hoje, há aqueles animais que representam os últimos de seu gênero e ramo evolutivo.
Nós, seres humanos, somos um exemplo disso. Não temos espécies vivas do nosso gênero que ainda estejam vivas e entre nós hoje. Porém, estamos longe de ser as únicas criaturas vivendo essa jornada. Confira só seis espécies que se tornaram as últimas de seus gêneros.
1. Ornitorrinco
(Fonte: Shutterstock)
O ornitorrinco é uma das criaturas mais diferenciadas do mundo. Esse mamífero aquático peludo possui uma aparência bem inusitada. Eles possuem bicos como se fossem pássaros, pelos representando os mamíferos e colocam ovos como se fossem répteis.
Isso mostra que eles possuem uma convergência. Estima-se que os mamíferos divergiram dos répteis há cerca de 280 milhões de anos, o que significa que o ornitorrinco é provavelmente um dos últimos parentes vivos desse ramo da árvore genealógica. Por fim, essa é uma espécie ameaçada de extinção atualmente.
2. Ratel
(Fonte: Shutterstock)
O ratel, também conhecido como texugo-do-mel, é uma criatura pequena e bastante agressiva. Apesar de seu tamanho, essa espécie consegue bater de frente contra leões e até mesmo outros predadores maiores — o que talvez seja o motivo de ter sobrevivido por tanto tempo.
Essas criaturas possuem uma camada de pele espessa que as protegem de mordidas fortes e ataques de porcos-espinhos, além de um cérebro avantajado para uma criatura do seu tamanho. Além disso, eles possuem imunidade contra vários venenos de cobra, uma vez que essa é uma de suas maiores presas.
3. Coala
(Fonte: Shutterstock)
Os coalas são uma das criaturas mais emblemáticas da Austrália. O nome científico desse pequeno marsupial é Phascolarctos cinereus, fazendo com que esteja diretamente relacionado aos cangurus e vombates. Esses animais se alimentam exclusivamente de folhas de eucalipto.
Um fato interessante é que os coalas, além dos primatas, são os únicos animais que possuem impressões digitais como os humanos. Em fevereiro de 2022, porém, o governo australiano declarou que essas pequenas criaturas estão correndo o risco de extinção e podem desaparecer do mundo em breve.
4. Narval
(Fonte: Shutterstock)
O nome científico do narval é Monodon monoceros, que literalmente significa “um dente, um chifre”. É por esse motivo que também podem ser chamados de "unicórnio dos mares", graças ao seu visual único com um enorme chifre no meio da testa. Porém, por viverem nas águas frias e profundas do Ártico, não sabemos tanto sobre eles.
Sabemos que são parentes próximos das belugas, que é a única outra espécie viva da família Monodontidae, e podem até mesmo cruzar entre si. Também sabemos que são algumas das baleias mergulhadoras mais profundas do mundo, mergulhando até cerca de 1,3 km em busca de comida.
5. Jacaré-Negro
(Fonte: Shutterstock)
O jacaré-negro é o maior entre os Alligatoridae e o último de seu gênero, Melanosuchus. Podem ser vistos em vários territórios da América do Sul e podem crescer até 4,6 metros de comprimento, tornando-se os principais predadores das florestas tropicais.
Quando ocorrem inundações, eles se espalham com as águas da enchente antes de retornar aos lagos e rios permanentes durante a estação seca. O problema é que a caça predatória dessa espécie nas décadas de 1940 e 1950 comprometeu bastante a população dessas criaturas, que já não são mais tão abundantes nos dias de hoje.
6. Lobo-guará
(Fonte: Shutterstock)
O lobo-guará é chamado cientificamente de Chrysocyon brachyurus, o maior canídeo da América do Sul. Embora pareça bem uma raposa com pernas alongadas, essa criatura faz parte de uma espécie completamente distinta. O lobo-guará evoluiu para viver em savanas de grama e marcam território com o cheiro de urina forte.
Cientistas acreditam que essas criaturas noturnas costumam interagir somente na época de reprodução da espécie, vivendo sozinhas a maior parte do tempo. Pesquisadores acreditam que seus traços distintos mostram que esse foi o único canídeo na América do Sul a sobreviver à extinção do final do Pleistoceno.