6 lugares incríveis que carregam muita História
Mega Curioso
Lugares históricos existem para que não deixemos de levar alguma lição do passado para o presente. Servem, também, para que possamos reavivar as memórias, especialmente as que dizem respeito a bons momentos.
E ao redor do globo terrestre nós podemos encontrar esses recortes do passado da humanidade, resistindo ao tempo e mantendo acessa a chama do que nos trouxe até aqui. Pensando em contribuir com a perpetuação da memória histórica, trouxemos a você 6 lugares históricos e contamos um pouco a respeito deles. Confira.
1. Templos da Idade do Ferro
(Fonte: Wikimedia Commons)
Idade do Ferro é como ficou conhecido o período em que se estabeleceu o acesso de sociedades ao manuseio do ferro, próximo ao ano 1200 a.C., nas regiões que hoje compreendem o Oriente Próximo e o Sudeste da Europa.
Em 2020, um grupo de arqueólogos descobriu evidências de um grande complexo de templos datados deste período, na cidade de Armagh, na Irlanda do Norte. O local foi batizado de Forte Navan e as evidências apontam que tenha sido um espaço ocupado por reis no início da era medieval. É considerado um dos maiores e mais complexos templos já descobertos na Europa.
2. Monólitos de Pedra de Badrulchau
(Fonte: Wikimedia Commons)
Palau é um arquipélago de mais de 500 ilhas na Micronésia. Ali se encontra um sítio arqueológico onde 52 monólitos de basalto, conhecidos como Monólitos de Pedra de Badrulchau, descansam nas encostas da ilha de Babeldaob desde o ano 161.
Algumas dessas rochas possuem rostos esculpidos nelas e especialistas creem que tenham sido utilizados como pilares de casas por habitantes da ilha. Há toda uma lenda local unindo os monólitos à presença divina, um espaço muito visitado por turistas.
3. Cidade de Salem
(Fonte: Wikimedia Commons)
Salém, no estado de Massachusetts, é uma cidade histórica, conhecida como base de formação da região chamada de Nova Inglaterra. Sua fama se espalhou pelos julgamentos ocorridos na cidade, no fim do século XVII, em que pessoas foram acusadas de bruxaria, principalmente mulheres.
Entre fevereiro de 1693 e maio de 1694, 200 pessoas foram acusadas, 30 condenadas e 20 executadas, sendo 19 por enforcamento. A cidade conta com o Parque Memorial das Bruxas de Salem, em que um monumento presta homenagem a Rebecca Nurse, uma das "bruxas" condenadas.
4. Sítio Arqueológico de Taung
(Fonte: Wikimedia Commons)
A descoberta do Sítio Arqueológico de Taung mudou a forma como a ciência encara a história do homem. Taung é uma pequena cidade na África do Sul e lá foram encontrados fósseis muito importantes.
Eles foram encaminhados para o paleontólogo Raymond Dart, em Joanesburgo, que o estudou e identificou como sendo de uma criança. O fóssil foi batizado de "Criança de Taung" e foi responsável por mudar a interpretação sobre a origem humana de euro-asiática para africana.
Na região, outras dezenas de fósseis foram descobertas, a ponto da Unesco declará-la Patrimônio da Humanidade. Nem todo lugar pode ser visitado, já que as pesquisas continuam, mas há uma rota que pode ser feita e que passa próximo ao local de descoberta da "Criança de Taung"
5. Memorial da Escravidão de Zanzibar
(Fonte: Wikimedia Commons)
O Memorial da Escravidão fica em Zanzibar, uma ilha na costa da Tanzânia, na África. Por cerca de sete séculos, a região foi um entreposto de escravizados controlado por muçulmanos. As pessoas eram capturadas no interior do continente, acorrentadas e levadas a pé por 1.300 quilômetros.
No local onde ficava o antigo mercado de escravizados foi levantada uma Catedral Anglicana. No subsolo era onde ficavam as celas, algumas acessíveis aos turistas. Adjacente à construção há o Memorial da Escravidão, cinco esculturas acorrentas pelo pescoço. As correntes são originais, utilizadas no início do século XIX. O espaço é Patrimônio Mundial da Unesco.
6. Portal do Não Retorno de Benin
(Fonte: Wikimedia Commons)
O litoral de Benin, na África, foi um espaço de ativo comércio de escravizados, muito utilizado pelos portugueses. Anteriormente conhecido como Costa dos Escravos, o território foi reconstruído em 1721 e rebatizado de Forte de São João Batista de Ajudá.
Percorrendo a Rota do Escravo em direção ao oceano chega-se ao Portal do Não Retorno, local de partida dos escravizados e onde viam a África pela última vez. O monumento, de cerca de 15 metros de altura, foi inaugurado pela Unesco em 1995 e é símbolo de um dos períodos mais sombrios da humanidade.