6 mitos sobre dinossauros que existem até hoje

Mesmo extintos há cerca de 66 milhões de anos, os dinossauros continuam aparecendo na cultura popular como uma das criaturas mais relevantes. Entretanto, esse é um processo que dificulta a vida de pesquisadores, uma vez que muitas informações incorretas são difundidas e ficam presas no imaginário das pessoas.

Sendo assim, torna-se uma missão para o meio científico desmistificar alguns dados incorretos sobre os grandes répteis que um dia habitaram a Terra. Pensando nisso, nós criamos uma lista com seis informações incorretas sobre os "dinos" que continuam circulando por aí até hoje. Confira!

1. Nem todos os dinossauros desapareceram

(Fonte: Pixabay)

Apesar de muitos dinossauros terem morrido com o impacto do asteroide que atingiu o nosso planeta no passado, alguns deles teriam sobrevivido e continuado entre nós até os dias de hoje. Ao menos é isso que disse o paleontólogo do Museu de História Natural (NHM) de Londres, Paul Barrett, em entrevista à BBC.

Segundo o pesquisador, os pássaros que conhecemos atualmente fazem parte do mesmo grupo de criaturas ao qual os dinossauros pertenciam. Dessa forma, as aves não só seriam dinossauros vivos, como estatisticamente nós teríamos mais espécies de dinossauros hoje do que há 66 milhões de anos.

2. T-Rex não possuíam visão fraca

(Fonte: Shutterstock)

Nos filmes da franquia Jurassic Park, o T-Rex é mostrado como um enorme predador com dificuldades de enxergar suas presas quando elas não se movem. No entanto, Barrett afirma que o baixo campo de visão não era uma característica comum entre os grandes predadores cretáceos.

Um estudo conduzido em 2006 indica que o Tiranossauro Rex provavelmente possuía uma capacidade visual mais desenvolvida do que qualquer outro animal que já pisou na Terra. Sendo assim, ficar parado em sua frente era provavelmente uma ideia muito estúpida.

3. Eles não eram mais rápidos do que carros

(Fonte: Pixabay)

Apesar de estudos iniciais terem apontado que os T-Rex's conseguiriam correm em uma velocidade de até 50 km/h, estima-se que a velocidade média do predador era de 20 a 29 km/h. Sendo assim, velocidades mais baixas eram mais confortáveis para eles, pelo menos na maior parte do tempo.

Isso indica que esses gigantes dinossauros poderiam até mesmo ser bastante velozes em curtas distâncias, mas que provavelmente isso não seria suficiente para superar um carro em movimento em uma perseguição.

4. A clonagem de dinossauros é quase impossível

(Fonte: Pixabay)

Quando falamos em clonagem , conseguir replicar uma criatura tão distante do nosso tempo geológico é uma tarefa muito complexa senão impossível. A razão disso é porque simplesmente existem muitas variáveis desconhecidas. 

Mesmo se conseguíssemos avançar cientificamente ao ponto de decifrarmos a sequência genética dessas criaturas, isso não necessariamente resultaria em um processo bem sucedido. Além disso, parte do DNA de dinossauros que temos hoje possuem junto fragmentos de bactérias, solo e fungos.

5. Nem todos os dinossauros eram estúpidos ou brilhantes

(Fonte: Pixabay)

Na visão da pesquisadora Mariana Di Giacomo, restauradora do Museu Peabody de História Nacional da Universidade de Yale, os dinossauros possuem variados tipos de inteligência entre si. "Eles eram tão inteligentes quanto precisavam ser para o mundo em que viviam", descreveu.

Por exemplo, alguns deles precisavam ser mais sagazes para caçar durante a noite e evitar a competição com animais maiores. Dessa forma, alguns possuíam cérebros mais envolvidos do que os demais, tal como melhores sentidos de audição, visão e olfato. 

6. Dinossauros não eram solitários

(Fonte: Wikimedia Commons)

Ao longo dos séculos, os dinossauros sempre foram apontados como criaturas solitárias e que não se mantinham perto de seus filhos após o nascimento. Entretanto, estudos recentes mostram que algumas dessas criaturas jurássicas eram ótimas mães e até mesmo ótimos pais.

Para se ter ideia, a espécie Citipati recebeu o apelido de Big Mama (Grande Mamãe, na tradução) por ter sido encontrada em uma posição protetora sobre os seus ovos.