Home
Notícias
8 acontecimentos bizarros na história das Olimpíadas
Notícias

8 acontecimentos bizarros na história das Olimpíadas

publisherLogo
Mega Curioso
02/08/2021 14h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14568117/original/open-uri20210802-18-rjvedk?1627913775
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

As Olimpíadas — especialmente as edições mais recentes — são planejadas com todo cuidado pela cidade-sede para que tudo ocorra perfeitamente. Afinal, os olhares do mundo inteiro estão direcionados para lá e os momentos vividos ali entrarão para a história. Mesmo assim, já aconteceram algumas coisas bem bizarras durante os Jogos Olímpicos. A seguir, a gente destaca oito delas. 

1. O "espertinho" da maratona

A maratona é um dos eventos mais tradicionais das Olimpíadas, presente em todas as edições desde 1896. Mas em sua terceira edição, nos Jogos de St. Louis 1904, vários atletas começaram a passar mal durante a prova, de desidratação ou sem conseguir respirar — o percurso era em estradas de terra, que levantavam poeira.

O corredor americano Fred Lorz foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, mas muitos espectadores ficaram ultrajados com a cena — afinal, eles tinham visto Lorz cobrir parte do percurso em um carro! 

O homem, então, tentou se explicar: ele tinha sofrido cãibras por volta dos 14 km da maratona e pegou uma carona para voltar para o estádio. Contudo, faltando alguns quilômetros para chegar, o carro quebrou e ele correu o resto do caminho, passando em primeiro "como uma piada". Ele ainda disse que não pretendia ficar com o prêmio. Mas já era tarde: ele foi banido por um ano das competições. 

Imagem: COIImagem: COI

2. A maçã estragada

Porém o "espertinho" não é o único causo bizarro da maratona de St. Louis 1904: o cubano Felix Carvajal, que realmente estava mais forte na prova começou a sentir fome durante o percurso e achou uma boa ideia parar para comer maçãs. 

Só que algumas maçãs estavam estragadas, o rapaz começou a sentir dores e se deitou ao lado da pista. Então, ele acabou pegando no sono. O mais bizarro é que ele ainda se levantou e terminou em quarto. Só quatro competidores terminaram aquela maratona.

Imagem: COIImagem: COI

3. O padre maluco

Essa história também aconteceu numa maratona e a maioria dos brasileiros conhece, pelo menos de ouvir falar, mas não tinha como deixar de fora dessa lista. Faltavam só seis quilômetros para acabar a maratona das Olimpíadas de Atenas 2004 e o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima estava na liderança. Foi aí que o padre irlandês Neil Horan simplesmente invadiu a pista e agarrou Vanderlei. Ele trazia um cartaz nas costas que dizia algo sobre profecias e a segunda vinda de Cristo. 

Um espectador grego conseguiu chutar o padre maluco e permitir que Vanderlei fosse e frente. O brasileiro continuou, ainda assim, terminando a prova em terceiro e ganhando a medalha Pierre de Coubertin por seu espírito olímpico. Vanderlei foi o escolhido para acender a pira olímpica nas Olimpíadas do Rio 2016. 

4. A violência do boxe

O boxe é um esporte de luta e, portanto, um pouco violento — mas sempre com regras, né? Não foi isso que aconteceu no torneio olímpico em Seul 1988, especialmente na luta entre o húngaro Aleksandar Khristov e o ídolo local Byun Jung-il. A luta foi equilibrada e os dois atletas levaram advertências, mas só o sul-coreano levou punições com pontos descontados. Nisso, a vitória acabou indo para o húngaro.

O técnico do outro país não gostou nada do resultado e invadiu o ringue para agredir o árbitro, enquanto a torcida jogava cadeiras e o atleta ficou sentado no chão, recusando-se a sair do ringue por 67 minutos. O resultado continuou o mesmo e Khristov garantiu a medalha de ouro no peso galo (até 54 kg).

Mas essa não foi a única controvérsia do boxe em Seul 1988: na final do super-médio (até 71 kg), o norte-americano Roy Jones Jr. dominou a luta com 86 golpes, contra 32 do sul-coreano Park Hi-Sun. Mesmo assim, ao final do combate, os juízes deram a vitória e o ouro para o atleta local. O escândalo foi tão grande que os árbitros foram suspensos e as regras de julgamento foram modificadas para as próximas Olimpíadas.

Imagem: Inside the GamesImagem: Inside the Games

5. Não gostou do resultado

Ainda no assunto da violência contra árbitros em esportes de luta, isso aconteceu no torneio de taekwondo das Olimpíadas de Beijing 2008. O cubano Ángel Matos lutava pela medalha de bronze contra um atleta do Cazaquistão e ganhava a luta por 3 a 2, quando se machucou. 

As regras do esporte determinam que o atleta só pode ficar fora para se recuperar por um minuto. Quando esse tempo acabou, o juiz sueco desclassificou o cubano, que não gostou nadinha disso. Ele partiu para cima do árbitro e acertou um chutão na cara dele. Por isso, ele foi banido do esporte e das Olimpíadas — e ficou sem a medalha, é claro.

Imagem: NY Times/ReproduçãoImagem: NY Times/Reprodução

6. Churrasquinho de pombo

Nós publicamos recentemente um artigo sobre o acendimento da pira olímpica, com momentos históricos e emocionantes. Já o de Seul 1988 (essa edição de novo!) foi um pouco mais bizarro: os sul-coreanos soltaram pombos no estádio para simbolizar a paz. 

Só que alguns pássaros decidiram pousar — e ficar — em cima da pira olímpica que seria acendida em breve. Quando o fogo chegou, algumas pombas conseguiram voar para se salvar, mas algumas foram incineradas na frente de milhões de espectadores.

Imagem: SB NationImagem: SB Nation

7. Cadê a chave?

Essa história é bem brasileira e aconteceu na Rio 2016: uma hora antes da partida de futebol feminino entre Suécia e África do Sul, os torcedores que deveriam entrar pela ala leste do Maracanã descobriram que o portão estava trancado. Isso porque alguém tinha perdido a chave e os organizadores não conseguiam encontrá-la. Os torcedores tiveram que dar a volta no estádio, enquanto os bombeiros quebravam o cadeado.

Imagem: Wikimedia CommonsImagem: Wikimedia Commons

8. Devagar e sempre

Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, foi selecionado para as Olimpíadas de Sydney 2000 sem ter o índice necessário, por uma medida de incentivo do COI para países em desenvolvimento. Mas ele se tornou uma celebridade internacional, após terminar sua prova dos 100 metros nado livre em 1:52:72, mais que o dobro dos 48 segundos que o vencedor daquele ano demorou. 

Acontece que Eric tinha aprendido a nadar oito meses antes disso e treinava em uma piscina de hotel, de 12 metros de comprimento, já que não existiam piscinas olímpicas em seu país — as Olimpíadas foram a primeira vez que ele viu uma piscina como aquela. Mais interessante ainda é que Eric venceu a sua bateria, porque os outros dois atletas queimaram a largada e ele nadou sozinho.

Em menos de quatro anos, ele baixaria seu tempo para 56 segundos e viraria técnico da seleção de natação do país. Porém, sua coragem de ir a Sydney e competir, mesmo sem saber, ficariam marcados na história olímpica.

 

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também