Home
Notícias
Como os bebês entendem o perigo?
Notícias

Como os bebês entendem o perigo?

publisherLogo
Mega Curioso
11/10/2021 11h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14721809/original/open-uri20211011-18-1q0kf72?1633950318
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Ter filhos não é uma tarefa exatamente fácil, especialmente quando eles ainda são recém-nascidos. Pelo excesso de fragilidade, precisamos adaptar diversas situações em nosso cotidiano e em nossas casas para mantê-los a salvo. Mas afinal, será que esses pequenos seres humanos entendem quando estão em perigo?

E se não entendem, o que podemos fazer para protegê-los? Primeiramente, precisamos entender um pouco mais sobre o que passa na cabeça dos bebês para podermos preparar os futuros papais e mamães para que sejam capazes de criar uma pessoa para os desafios da vida.

Aprendizado de berço

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Por mais surpreendente que seja, estudos mostram que a maioria dos bebês já nasce com cerca de 75 reflexos, que podem desaparecer entre os três e seis meses de idade ou serem substituídos por um comportamento mais intuitivo. Alguns exemplos disso passam pela capacidade dessas crianças de buscarem amamentação ou até mesmo virarem a cabeça e empurrarem objetos para desobstruir a respiração.

Além disso, os mais jovens passam boa parte desse período da vida identificando potenciais ameaças. Em dois experimentos controlados, pesquisadores descobriram que os bebês entre 8 e 14 meses passam mais tempo prestando atenção a estímulos "perigosos", como cobras e aranhas, do que coisas que não são tão arriscadas, como flores.

De acordo com a NCT, plataforma de suporte a pais de recém-nascidos no Reino Unido, os bebês nascem com um grande medo de tudo e não à toa choram por qualquer coisa. Quando nascemos, ainda estamos aprendendo a lidar com o olfato, tato, audição e visão, e portanto tudo pode soar assustador.

Processo de aprendizado

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Ao mesmo tempo que é importante que os pais fiquem de olho no que os seus filhos fazem, correr certos riscos faz parte do desenvolvimento das crianças. Afinal, como aprenderíamos certas coisas na vida se não por experiência própria? Nesse ponto, é preciso saber medir quando interferir e quando deixar o bebê ser um pouco livre.

Crianças mais jovens possuem o desejo incansável de explorar o mundo e conhecer as coisas que estão a sua volta, e nesse momento você precisará segurar a sua vontade de interferir. Isso não significa deixar seu filho enfiar o dedo na tomada ou algo perigoso do gênero, mas não limitá-los em todas as situações.

Um exemplo recorrente que acontece com pais superprotetores é privar seus filhos da interação com animais de estimação, como gatos e cachorros , com medo de que a criança possa sair ferida. Porém, se você conhece o histórico do pet e sabe que ele não possui comportamento agressivo, não há motivos para impedir o seu bebê de conhecê-lo.

Acompanhamento do crescimento

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Em alguns casos, crianças que mostram não possuir qualquer tipo de reflexo para situações perigosas costumam apresentar alguns problemas específicos de desenvolvimento, como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou autismo.

Por esses motivos, todo acompanhamento dos pais é visto como necessário desde que não seja muito restritivo. Crianças que crescem com medo de tudo podem desenvolver transtornos de ansiedade no futuro e só serão capazes de vocalizar esses problemas em estágios mais avançados da vida. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também