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Conheça os 5 filósofos iluministas mais influentes
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Conheça os 5 filósofos iluministas mais influentes

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Mega Curioso
02/05/2022 20h00
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O Iluminismo — ou simplesmente a Idade da Razão ou das Luzes — é conhecido como uma era central na reorientação do pensamento humano em direção ao conhecimento da ciência, da lógica e da racionalidade. Nesta época, foram produzidos muitos livros, ensaios, descobertas científicas e revoluções. E ela nos trouxe também grandes filósofos iluministas.

Por essa razão, toda compreensão da filosofia passa, necessariamente, pelo conhecimento gerado durante o "longo século XVIII" (pois apreendemos aqui o período passado entre 1685 até 1815). Neste artigo, apresentamos 5 pensadores fundamentais desta época.

1. John Locke (1632–1704)

"Retrato de John Locke", por Godfrey Kneller (1646 - 1723). (Fonte: Wikimedia Commons)

O inglês John Locke cumpriu seus estudos em Oxford, e ganhou um diploma em medicina. Mas sua carreira acabou se desdobrando para a área do pensamento. Um ensaio por ele escrito no ano de 1690 desafiou a lógica de Descartes, tornando-o um dos filósofos iluministas mais influentes.

Locke é tido como o fundador do liberalismo (o que quer dizer que ele se opunha à monarquia absolutista e defendia a liberdade individual) e do empirismo (defendendo que nosso conhecimento deveria surgir da experiência prática). Suas ideias criaram muita polêmica na Igreja Católica, uma vez que ele não acreditava que Deus comandava o nosso destino.

2. Voltaire (1694–1778)

"Voltaire lisant L’année littéraire de Fréron", de Jacques Augustin Catherine Pajou (1811). (Fonte: Wikimedia Commons)

Voltaire é, provavelmente, o filósofo mais influente do Iluminismo. Filho de um advogado e educado por jesuítas, escreveu sobre inúmeros assuntos. Sua produção contém também obras que são sátiras, como o conto Cândido e o otimismo.

Dentre os temas mais abordados por Voltaire em seus escritos estão a hegemonia da Igreja Católica (que era abordada pelo filósofo sempre de forma crítica), o liberalismo e a desconstrução do absolutismo.

3. Jean-Jacques Rousseau (1712–1778)

Retrato de Jean-Jacques Rousseau, de Georg Friedrich Meyer (1778). (Fonte: Wikimedia Commons)Retrato de Jean-Jacques Rousseau, de Georg Friedrich Meyer (1778). (Fonte: Wikimedia Commons)

Nascido em Geneva, Rousseau passou o começo da sua vida adulta convivendo com a pobreza, educando-se e viajando. Suas ideias foram extremamente influentes na Revolução Francesa. A obra mais famosa de Rousseau é O Contrato Social, na qual desenvolve a sua visão sobre a soberania do povo em relação aos governos.

O filósofo defendia que os indivíduos comuns deveriam ter participação ativa nas decisões políticas. E, diferente de outros filósofos iluministas, Rousseau não defendia o individualismo: para ele, a igualdade poderia ser alcançada apenas se a posse de bens deixasse de existir e todos tivessem acesso às mesmas coisas.

4. Charles-Louis Secondat Montesquieu (1689–1755)

"Portrait of Charles de Secondat, Baron de Montesquieu", de Jacques-Antoine Dassier. (Fonte: Wikimedia Commons)

Montesquieu foi advogado e chegou a ser presidente da Câmara da cidade de Bordeaux. Em 1750, escreveu Defesa do Espírito das Leis — obra incluída no Index Proibitorium da Igreja Católica no ano seguinte. Seus escritos versavam na área da política e da psicologia. 

Este filósofo foi o criador da teoria da separação dos três poderes, que instituía as separações entre Legislativo, Executivo e Judiciário — sistema utilizado também no Brasil. Como boa parte dos filósofos iluministas, Montesquieu posicionava-se contrário à monarquia e ao poder absoluto que ela representava no sistema social.

5. Mary Wollstonecraft (1759–1797)

"Portrait of Mary Wollstonecraft", de John Opie. (Fonte: Wikimedia Commons)

Em um espaço ainda muito centralizado nos homens, algumas filósofas iluministas também se destacaram. Mary Wollstonecraft é o principal nome feminino em torno do pensamento iluminista.

Ela publicou vários textos, ensaios e romances nos quais defendia a igualdade entre homens e mulheres e reivindicava o direito feminino à educação. Opunha-se também à aristocracia, à monarquia e à autoridade religiosa. Uma curiosidade: Mary Wollstonecraft era mãe de Mary Shelley, a autora de Frankenstein.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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