Irmã Dulce: a santa brasileira que pode ganhar feriado nacional
Mega Curioso
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Talvez esse nome não ative nenhuma memória na cabeça de muitos, mas assim foi registrada aquela que futuramente seria conhecida como Irmã Dulce, a primeira santa genuinamente brasileira (vale lembrar, também temos Santo Antônio de Sant’ana Galvão como santo de terras tupiniquins).
Irmã Dulce nasceu no dia 26 de maio de 1914 em Salvador, e desde pequena já dava indícios de que seguiria por uma vida religiosa e com o auxílio aos pobres. Foi em 1933 que entrou como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus em São Cristóvão, no estado de Sergipe, fazendo sua profissão de fé no dia 13 de agosto do mesmo ano.
(Fonte: Obras Sociais Irmãs Dulce/Divulgação)
O nome Irmã Dulce foi escolhido como uma homenagem à mãe, Dulce Maria de Souza Brito, que faleceu quando a santa tinha apenas sete anos de idade. Já o seu legado de auxílio aos mais necessitados ganhou destaque em 1949, quando sem ter onde abrigar aproximadamente 70 pessoas que recolhia das ruas acabou transformando o galinheiro do convento onde vivia em abrigo – e 11 anos depois, o local virou o Hospital Santo Antônio, considerado um dos maiores do Nordeste.
Após uma vida dedicada de ajuda aos mais necessitados, Irmã Dulce, também conhecida como O Anjo Bom da Bahia, faleceu aos 77 anos no dia 13 de março de 1992, em Salvador. Sua canonização aconteceu em outubro de 2019, 27 anos após o seu falecimento, e quando passou a ser popularmente conhecida como Santa Dulce dos Pobres.
Feriado em sua memória
Já sobre o feriado dedicado à memória da santa, a Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de lei para adotar a data de sua morte como um feriado nacional. De autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), a proposta precisa de uma análise na Câmara dos Deputados e depois da sanção presidencial para efetivamente começar a valer em todo território brasileiro.