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Por que a ciência diz que não devemos beijar nossos cachorros?
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Por que a ciência diz que não devemos beijar nossos cachorros?

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Mega Curioso
20/01/2022 15h30
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Os cachorros são considerados os melhores amigos do homem e não é por outra razão: amamos eles de tamanha forma que logo queremos ficar grudados o tempo todo, acariciá-los, abraçá-los e amá-los para sempre. Porém, há algumas pessoas que têm o hábito até mesmo de beijá-los. E existe problema nisso?

Embora existam alguns especialistas garantindo que não há mal nenhum em receber beijos dos cachorros, existe outra vertente científica dizendo o contrário. Recentemente, um caso de uma britânica de 70 anos gerou forte polêmica entre os pesquisadores e fez os cientistas repensarem sobre o assunto. Entenda!

Disseminação de bactérias

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Enquanto conversava ao telefone, a senhora envolvida na situação desmaiou repentinamente e caiu da cadeira. Como ela já havia tido um histórico de epilepsia, os médicos primeiro criaram a hipótese de que teria sido um episódio convulsivo. Após alguns dias no hospital, o quadro médico apresentou uma piora. 

Os sintomas incluíam diarreia, calafrios, febre alta e enxaqueca. Foi determinado, então, que ela estava com insuficiência renal e a direcionaram para realizar um teste de sangue. Durante essa etapa, foi identificado que ela havia contraído a bactéria Capnocytophaga canimorsus — considerada bastante comum entre cães e gatos. 

Esse tipo de bactéria é facilmente transmitida por meio de arranhões, mordidas e até mesmo lambida desses pets. Assim, conseguiram descobrir que ela havia tido contato muito próximo com seu cão, um adulto da raça galgo italiano. Logo, podemos perceber que receber beijos de cachorros pode se tornar um verdadeiro risco para a saúde de algumas pessoas, sobretudo aquelas mais vulneráveis.

Grupos de risco

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Quando o assunto é determinar quem é mais suscetível a contrair uma infecção por esse tipo de bactéria, os médicos alertam: pessoas mais velhas estão mais expostas que as demais. Isso ocorre porque seres humanos de idade avançada têm uma disfunção imunológica relacionada à idade e por terem um aumento de proximidade com os animais de estimação.

Entretanto, vale ressaltar que contrair a bactéria Capnocytophaga canimorsus não é tão comum assim, podendo despertar certa dúvida quanto a probabilidade de contraí-la por meio do beijo dos cachorros. Mesmo assim, é preciso ter cuidado com o quanto ela pode ser perigosa. Segundo os pesquisadores, um quarto das pessoas que a contraem acaba falecendo.

A C. canimorsus normalmente apresenta baixa virulência em indivíduos saudáveis, mas tende a causar doença severa em pessoas com condições pré-existentes. A maioria dos casos pode ser tratado com o uso de antibióticos e o diagnóstico costuma ser mais facilmente feito quando os médicos têm informações sobre o contato próximo do paciente com um animal de estimação.

Quanto a senhora que parou no hospital com problemas de saúde, o desfecho acabou sendo positivo. Após mais uma bateria de exames e alguns dias sendo observada de perto pelos médicos, ela conseguiu se recuperar e pôde retornar para casa.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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