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Seus genes podem fazer você gostar de café puro e amargo
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Seus genes podem fazer você gostar de café puro e amargo

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Mega Curioso
28/12/2021 21h00
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De acordo com uma pesquisa da Universidade Northwestern (Estados Unidos) divulgada recentemente pelo jornal Washington Post, a preferência por café amargo e puro pode estar marcada nos genes. 

Os cientistas explicam que algumas pessoas têm predisposição a metabolizar a cafeína mais rapidamente, o que as leva a preferir café  preto amargo ao com leite, além de chocolates amargos aos mais doces.

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores coletaram informações sobre os genes dos participantes do estudo e pediram que respondessem a questionários sobre suas dietas e preferências alimentares — por exemplo, se colocavam açúcar no café e quantas colheres. 

O resultado foi claro: as pessoas cujos genes indicavam o metabolismo mais rápido da cafeína preferiam o gosto e o cheiro do café preto e do chocolate amargo. Por outro lado, esse gosto por sabores amargos só se manifesta com café e chocolate, sendo normal o resto da dieta. Curioso, não é?

Café mais forte é café melhor

Essa preferência tão específica indicou um caminho para associar a genética ao gosto por café amargo: pessoas que metabolizam a cafeína mais rapidamente também sentem os efeitos da substância diminuírem com mais velocidade. Então, elas preferem cafés que pareçam mais fortes. 

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Como afirmou a professora Marilyn Cornelis, que liderou o estudo, "Essas pessoas associam o amargor natural da cafeína a seu efeito estimulante. Nós estamos vendo um efeito que, na verdade, é aprendido". Essa conclusão é reforçada pelo fato de que o contrário também acontece: pessoas com mais sensibilidade aos efeitos da cafeína (aquelas que começam a tremer ao tomar meia xícara) afirmaram gostar menos de café, seja doce, seja amargo. 

Por fim, é interessante observar que esse estudo pode ter mais utilidade do que inspirar matérias em sites de curiosidades: a professora Cornelis acredita que a descoberta sobre os genes associados ao gosto por café pode ajudar outras pesquisas sobre os benefícios da bebida para a saúde .

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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